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18-Morrer com Zero? O Equilíbrio entre Experiências Agora e Segurança Futura

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Bem-vindo ao podcast do aposente aos 40, a casa da comunidade fire no Brasil.

Acesse www.aposenteaos40.org e conheça mais.

Bem-vindo a mais um episódio do podcast do a 40.

Hoje a gente vai fazer uma análise assim, mais aprofundada, de um tema que tem causado bastante barulho, sabe?

Principalmente lá fora, na comunidade de Independência financeira.

A ideia é como a gente pode alinhar nossas finanças não só para ter segurança lá na frente, mas para, tipo, maximizar as experiências de vida agora.

E ao longo do caminho todo, é uma perspectiva que desafia bastante o que a gente costuma ouvir sobre dinheiro, né?

Pra essa nossa conversa, a gente pegou umas Fontes bem provocativas.

Vamos dar uma olhada nas ideias do livro diwifes zero do Bill perkins, que nossa tá dando o que falar.

E também vamos explorar um resumo do podcast chose fi sobre as tais Mini aposentadorias.

E tem também uma entrevista Superinteressante do blog nomad numbers, que fala das estações da vida, um conceito bem legal.

Então a nossa missão aqui é meio que desempacotar tudo isso, entender como essas ideias batem de frente com jeito mais tradicional de pensar finanças, ver porque que gera tanta discussão, né?

Tem coisa que a galera acha válida, mas tem uns pontos que parecem meio exagerados, talvez até arriscados.

E, claro, pensar o que isso tudo pode significar pra quem tá buscando não só um futuro sólido financeiramente, mas uma vida, sabe, cheia de significado, de coisa vivida?

Ok, então vamos começar a explorar, começando por essa filosofia que tá agitando as águas, o di with zero.

O autor é o Bill perkins.

Uma figura, né?

Fez Fortuna como trader de energia, gestor de fundos, jogador de pôquer, daqueles de aposta alta.

E a ideia central dele já chega assim, dando um chacoalhão no planejamento financeiro padrão.

Ele defende que a gente deveria otimizar a nossa realização líquida.

O tal netful filme, sabe?

Em vez de ficar obcecado só com o patrimônio líquido network.

Ou seja, a meta não devia ser morrer com a conta mais gorda possível, mas sim Viver A Vida mais rica em experiências que a gente conseguir.

E ele levanta um paradoxo interessante, que até tem uns dados para sustentar a cartilha normal, manda a gente ter pavor de ficar sem grana na velhice, certo?

É o fantasma.

Sim, o medo principal.

Mas o packing cita dados tipo a mediana de patrimônio para chefes de família americanos entre 70 e 74 anos eram os 225000 USD.

Aí ele provoca.

Será que pra muita gente esse dinheiro não chega tarde demais tarde pra escalar aquela Montanha?

Sabe fazer o mochilão dos sonhos ou simplesmente ter pique pra certas coisas que só rolam bem em fases mais jovens da vida?

Olha essa provocação do perkins.

Ela soa radical para nossa mentalidade atual, né?

Que é muito focada em acumular.

Mas ela não surgiu Do Nada.

Tem eco em teorias econômicas já estabelecidas.

Lá nos anos 50, o Franco mudiliani, que depois até ganhou o Nobel, por isso desenvolveu a hipótese do ciclo de vida de forma bem simples.

Essa teoria sugere que, do ponto de vista puramente econômico racional, a forma mais eficiente de usar a Riqueza que a gente acumula seria consumir tudo até o fim.

Chegar no zero mesmo.

Modilane mostrou a lógica, digamos, matemática, disso.

O que o perkins faz e talvez por isso cause tanto impacto?

É pegar essa lógica econômica, que é meio fria, e transformar numa filosofia de vida, uma coisa mais pessoal, mais prática.

Ele tira o foco da otimização matemática e joga na otimização da experiência humana.

Ele pergunta, adianta seguir a lógica econômica perfeita se isso quer dizer sacrificar décadas de experiências potencialmente ricas?

Tudo em nome de uma segurança Futura que talvez a gente nem consiga aproveitar como imagina?

Isso subverte totalmente a ideia de acumular só por acumular, né?

É ele Humaniza a teoria e um dos conceitos mais Fortes que ele usa pra isso, e que eu acho que pega muita gente, é o dos dividendos de memória.

Memoria dividens a analogia muito boa.

A gente investe dinheiro esperando juros, dividendos financeiros, certo?

Parkins diz que quando a gente investe em experiências.

Sei lá, uma viagem, aprender algo novo, passar tempo bom com quem a gente ama.

A gente está criando memórias.

E essas memórias continuam pagando dividendos pro resto da vida, em forma de Alegria, satisfação, história, pra contar conexão com as pessoas.

E tem um ponto interessante nesses dividendos de memória, eles são diferentes do dinheiro.

Dinheiro precisa estar aplicado para render, né?

Já as memórias, elas rendem automaticamente na nossa cabeça.

E muitas vezes, o valor delas até aumenta com o tempo, conforme a gente lembra, pensa de novo sobre aquilo.

E mais, são só nossas, ninguém tira.

É um tipo de Riqueza que não sofre com inflação, com crise na bolsa.

O perkins sugere que a gente devia pensar ativamente em como maximizar esse fluxo de dividendos de memória ao longo da vida, não só os financeiros.

É uma ideia que nossa atrai muito.

Mas aí entra a parte que gera mais polêmica, né, que o pessoal fala que é exagerada.

Arriscada levar esse diwis zero ao pé da letra.

Parece ignorar que a vida é imprevisível, né?

Doença precisar de cuidado especial, ajudar filho, neto.

Como que a gente equilibra essa busca por experiência com a necessidade real de ter uma rede de segurança?

Forte.

É aí que interpretar ou morrer com zero literalmente pode ser perigoso, sim, o próprio perkins, apesar do título ser forte, não defende sair gastando tudo loucamente.

A ideia não é zerar a conta no dia da morte.

É mais não super poupar, não poupar tanto a ponto de sacrificar qualidade de vida e experiências importantes sem necessidade.

É um cálculo de otimização.

Na verdade, qual é o ponto em que a segurança mais de guardar mais um real?

Vale menos do que a experiência que poderia ser vivida com esse real agora ou num futuro próximo.

Enquanto ainda se tem saúde, disposição é reconhecer que a utilidade do dinheiro muda.

1 BRL aos 30 anos pode comprar experiências muito diferentes e talvez mais valiosas em termos de memória, do que esse mesmo real corrigido aos 80.

Faz todo sentido pensar nisso na utilidade marginal decrescente do dinheiro para experiência.

Ainda mais considerando saúde, disposição.

Isso conecta direto com outro conceito que apareceu nas nossas Fontes, lá na entrevista do noma de nombers as estações da vida Seasons of life, essa ideia parece ser a chave para aplicar a filosofia do perkins de um jeito mais equilibrado, menos arriscado, talvez.

Exatamente o conceito das estações da vida talvez seja o ELO que faltava entre a teoria econômica.

A filosofia do perkins e a nossa vida prática é uma ideia bem intuitiva.

Na verdade, a nossa vida não é uma linha reta, né?

A gente passe por fases diferentes, estações, cada uma com suas características em termos de energia, física, saúde, cognição, responsabilidades e, principalmente, desejos.

O que motiva a gente, o que a gente consegue ou está disposto a fazer aos 20?

É bem diferente do que aos 40 6080.

Aquela entrevista do nome AD numbers com dividend Daddy ilustra isso muito bem.

Ele conta de um mochilão que fez pela Europa, com 20 e poucos anos, dormindo em albergue barato, vivendo aquela fase intensamente.

Aí, hoje, com 40 e poucos, ele pensa, olha, eu até teria condição física para repetir a viagem, mas o desejo sumiu.

A ideia de dividir quarto barulhento, a falta de conforto, a energia para aquele tipo de interação não combina mais com a estação dele agora, hoje ele valoriza outras coisas, tipo dormir bem, ter um pouco mais de conforto.

Esse exemplo é perfeito, mostra que não é só sobre poder fazer fisicamente, é sobre querer fazer, sobre a experiência, se encaixar no momento de vida.

A janela de oportunidade para certas coisas não é só definida pela saúde física, é também pela disposição mental, pelo contexto, filho pequeno, carreira puxada, cuidar dos pais e pelos interesses que mudam.

Ignorar essas estações no planejamento financeiro é um risco enorme.

O risco de chegar na aposentadoria com dinheiro, talvez até com saúde boa, mas perceber que a vontade ou a condição ideal para realizar certos sonhos.

Já passou?

E que tipo de experiência costuma ser mais sensível a essas estações?

Imagino que as que exigem mais fisicamente sejam as óbvias, né?

Sim, as de aventura, de esforço físico grande, são as mais claras, escalar Montanha, correr maratona, fazer trilha longa, desafiadora, aprender a surfar, esquiar.

Mas não é só isso.

Pensa em viagens longas, imersivas, tipo dar a volta ao mundo com grana contada.

Isso exige uma resiliência, uma adaptação que pode ser mais fácil numa estação mais jovem ou até experiência de aprendizado intensivo.

Fazer um intercâmbio, uma imersão cultural radical, até a disposição para noite mal dormida, seja para festa ou para cuidar de beber, tem sua estação.

Reconhecer isso não é pessimismo, sabe?

É ser realista e estratégico com nossos recursos mais valiosos, tempo e energia.

Essa consciência da urgência temporal de certas experiências realmente muda a forma de ver as coisas?

Se a ideia é viver cada estação plenamente, como que a gente concilia isso com ter que trabalhar, construir carreira e, claro, poupar para as estações futuras?

Incluindo a velhice, que pode precisar de mais cuidado e ter menos capacidade de gerar renda.

É aí que entram as Mini aposentadorias, né?

O podcast josefi falou bastante disso com a Gillian johnstrud.

Sim, o conceito de Mini aposentadorias ou períodos sabáticos planejados aparece como uma ferramenta bem prática para lidar com essa atenção, como foi definido nas Fontes.

Não é só tirar férias longas.

São pausas intencionais na carreira, podem durar de 1 mês a um ano ou até mais.

E tem um propósito claro, se dedicar a um projeto pessoal, viajar com calma, aprender algo novo, passar mais tempo com a família ou até mesmo testar como seria um estilo de vida com mais tempo livre.

Bem antes da aposentadoria tradicional, o.

Valor dessas pausas, como o pessoal do tio Zefa explorou, é enorme e variado.

Primeiro, elas permitem viver certas experiências na estação ideal sem ter que esperar décadas.

Aquele mochilão, aquele curso, o voluntariado podem ser encaixados estrategicamente ao longo da carreira.

Segundo, funciona como um laboratório para aposentadoria.

Muita gente tem medo do ócio, não sabe o que faria sem a rotina do trabalho.

Uma Mini aposentadoria permite experimentar isso.

Descobrir interesses novos.

Construir rotinas legais fora do trabalho e o que é crucial?

Ganhar confiança na capacidade de viver bem sem o emprego formal.

Isso pode diminuir muito a ansiedade sobre a aposentadoria definitiva.

E como seria colocar isso em prática?

O tios a féy dá umas dicas, né?

Sim, dicas ótimas uma delas é ter clareza sobre o propósito da Mini aposentadoria.

Definir um ou 2 objetivos principais ajuda da foco a tornar a experiência mais rica, sabe?

Evita aquela sensação de Tempo Perdido.

Outra dica é planejar financeiramente antes, claro, calcular os custos da pausa.

Como bancar isso?

Economias, renda passiva, temporária, algo assim.

E uma motivação forte, conectando com o que a gente falou antes, é usar o medo do arrependimento.

Pensar, se eu não fizer isso agora, nessa estação da minha vida, vou me arrepender depois.

Isso pode dar aquele empurrão para superar o medo de pausar a carreira.

Mas pausar a carreira ainda assusta muita gente, o medo de perder o ritmo, ficar pra trás, ter dificuldade pra voltar pro mercado.

Como lidar com isso?

É um medo real?

Tem que ser considerado, sim.

A viabilidade e o impacto vão depender muito da área que a pessoa trabalha, da empresa, dos contatos e de como essa pausa é planejada e comunicada.

Algumas estratégias podem diminuir os riscos, tentar se manter conectado com a área de alguma forma durante a pausa, talvez com freelas, cursos online, planejar a volta com antecedência ou até usar a Mini aposentadoria como um momento para repensar a carreira.

Buscar um trabalho mais alinhado com o que se descobriu nesse tempo.

É um risco calculado, um trade off, né?

Troca se um pouco de segurança.

O embalo na carreira por uma experiência de vida que pode ser transformadora e alinhada com a estação atual não é para todo mundo, claro, mas é uma ferramenta poderosa para quem busca esse alinhamento mais profundo.

Então a gente chega num ponto de de juntar as peças de um lado, a provocação do diwifesel chamando a gente é para priorizar experiência, dividendo de memória.

Talvez correndo mais risco financeiro percebido do outro, a prudência tradicional focada em acumular para ter segurança máxima lá na frente e no meio, ferramentas como essa consciência das estações da vida e as Mini aposentadorias tentando construir uma ponte.

Como que cada um encontra o seu equilíbrio nisso tudo?

Esse é o grande desafio e não tem resposta pronta, né?

O equilíbrio não tá em seguir a fórmula do perkins, arrisca, nem em só acumular sem pensar.

Tá num processo constante de se conhecer e planejar de forma deliberada.

Significa se perguntar, o que realmente me realiza?

Quais experiências são importantes pra mim agora nessa estação?

Quais riscos reais eu tô disposto a correr?

Tanto o risco de faltar dinheiro quanto o risco de chegar no fim da vida sem ter vivido o que era importante.

As Mini aposentadorias, a consciência das estações são ferramentas que ajudam a tomar essas decisões, ajudam a tornar o planejamento financeiro menos abstrato, mais conectado com a vida que a gente quer viver.

E é bom reforçar, como foi dito nas Fontes, sobre o diabo fisiro que essa ideia de direcionar grana para experiência não é só para quem já é rico.

O porkins diz que começou a pensar assim quando ganhava bem menos.

Aquela citação do Kevin Hart sobre o livro também vai nessa linha, é sobre maximizar a vida através de experiências memoráveis.

Para alguns, isso pode ser uma viagem enorme, para outros, pode ser investir em um curso, ter mais tempo livre para um hobby ou simplesmente poder levar os filhos no parque mais vezes.

O princípio é o mesmo, usar os recursos, tempo e dinheiro de forma intencional.

Pra gerar realização em qualquer escala.

E um último ponto que eu acho fundamental e que tá em todas essas ideias, é valorizar a jornada.

A busca pela Independência financeira, pela aposentadoria.

Não precisa ser só um período de sacrifício total, adiando toda a Felicidade lá pra frente ao trazer essa consciência das estações.

Talvez algumas Mini aposentadorias ou mesmo só investimentos menores em experiências pelo caminho.

A própria jornada de construir a segurança financeira fica mais rica, mais significativa.

A satisfação não vem só do destino final, seja ele o zero líquido ou Independência financeira.

Vem do processo vivido com intenção alinhado com o que a gente valoriza em cada fase.

Então, resumindo nossa exploração de hoje, a gente viu a filosofia provocadora do diamed zero, que desafia a gente a focar na realização ao longo da vida.

Valorizando os dividendos de memória, mas, claro, com cuidado para não ignorar riscos reais, discutimos como é crucial reconhecer as estações da vida, entender como nossas capacidades, desejos e o contexto mudam, tornando certas experiências urgentes no tempo.

E vimos como as Mini aposentadorias podem ser uma ferramenta prática para navegar essas estações.

E testar a vida com mais tempo livre, sem esperar a aposentadoria final, o fio que liga tudo essa busca por um equilíbrio consciente entre viveu agora e preparar o.

Futuro exato.

E para deixar uma reflexão final no ar, pensando nesses conceitos de dividendos, de memória e estações da vida, que pequeno passo sabe que micro experiência, aprendizado ou conexão poderia ser intencionalmente colocada na rotina atual?

Ou planejada para um futuro bem próximo, algo para começar a enriquecer essa conta de memórias, não importa onde a pessoa esteja na jornada financeira.

Como que a simples consciência de em qual estação eu estou agora pode influenciar as escolhas que a gente faz hoje?

O amanhã?

Às vezes a maior mudança começa com essa tomada de consciência e pequenos ajustes feitos com intenção um.

Excelente ponto para a gente pensar individualmente.

Esperamos que essa nossa análise tenha trazido novas perspectivas sobre como alinhar dinheiro e vida.

E para quem está buscando ferramentas para esse planejamento, para projetar os próprios números rumo à Independência financeira, a gente convida a acessar o blog aposente aos 40.com.

Lá, dá para testar gratuitamente a nossa planilha, o fire dash.

Muito obrigada pela companhia e até a próxima.

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