Episode Transcript
As pessoas falam assim, você sente o market fit?
Não, gente, você vê uma linha na sua DRE, entendeu?
Esse é o market fit.
O número aqui na noa é 88%, então mais que o dobro do do que eles, eles recomendam como benchmark.
E a gente coleta a pergunta em resposta qualitativa também, e a gente lê todos os dias, todas as fotos que chegam.
A gente fez esse trabalho de market fit.
Meio ao contrário, porque a gente já tinha market, né?
Então a gente já tinha uma amostra de qual que era o marketing que tinha dado fit.
E aí a gente entendeu, deu fit com o quê?
A gente pegou o nosso produto inteiro.
A gente descobriu que tinha dado fit com o fato, uma proposta de valor muito simples, que era ver tudo do casal num lugar só.
E aí a gente se pôs a pensar, então, como a gente consegue fazer o casal ter tudo do casal num lugar só?
Quando a gente lançou para casal, a gente cresceu 18 vezes nos 10 primeiros meses é 18 vezes muito no boca a boca, muito no orgânico.
Agora, ONPSE acaba virando uma grande disputa e as pessoas falam assim, nossa, o meu NPS é 90, nossa, só que, mas você vai ver o CA que da da pessoa absurda.
O payback é de CA, que é de 30 anos.
O produto tem margem negativa e não para de pé, e é um número de.
Vaidade que as empresas usam, como a títulos de comparação, que eu acho que não faz sentido, ainda mais numa cultura com uma louça, entendeu?
Eu não respondo NPS, é Sério?
Ela voltou quando o assunto precisa de brutalidade honesta.
Quem a gente chama?
Ana zocata, a Ana SEO da nó no nó, uma conta compartilhada para casais, pais de pet, duplas, renda e com vida financeira real.
E no episódio de hoje, a Ana não economiza nas opiniões, ela fala sem Rodeio sobre como bateram 88% no teste dos chinelis entenderam que finalmente tinham um prort market fit o que é prort market fit de verdade?
Porque ele não é o momento mágico, como dizem por aí, porque romantizar produto é receita para o fracasso.
Como quebraram e tiveram que tirar o aplicativo do ar para conversar com clientes?
E por que ela acha ONPS?
Uma das piores métricas que já inventaram é um papo direto, ácido e extremamente prático, do jeito que só a Ana entrega.
Se você trabalha com produto e já ficou em dúvida se o seu produto parava de pé e se APT do áudio, é para você.
Vamos lá.
Como eu disse no na introdução, ela voltou.
Se quando eu preciso de uma brutalidade honesta, é quem eu chamo ela, Ana zucato, certo Ana?
Então eu você falou isso.
Eu estou com um pouco de dó de você, OK?
Tá bom, pode me chamar você, você ainda não tem meu WhatsApp, eu vou te passar.
Aí a gente conversa, mas essa impressão que eu passo, OK?
Eu i taked, OK, aceito.
Hoje a gente vai falar sobre prot market fit sim.
E aqui vai um Mini desabafo, meu, eu sei que a gente está no hype da IA tudo é IA inteligência artificial, a nossa área é meio que o marketing digital, né?
A gente pega os conteúdos já feitos e coloca IA no início e no fim e vamos embora e vai vendendo por aí.
Então é IV de oportunidade, IA bom ou mal?
Bom e mal PMIAE só coloca OIA no início no cal pode reparar, só coloca o início agora.
É agente de IA, né?
Então, enfim.
Hoje a gente vai falar de Project market fit, porque no final do dia é isso que importa.
Com IA ou sem IA.
É isso que importa para a maioria das empresas.
E a Ana compartilhou que o famoso método Lucian hélice para medir o Project market fit e que no LinkedIn ela disse, ela fez um post sobre isso, que é a nó no nó.
Eu ainda vou aprender a falar o nome dela.
Bateram 88% de Project market fit, mas antes disso.
Quando, na prática, ô Ana, você começou a desconfiar que talvez é o encaixe estava chegando ali.
E aí, um passo para trás na sua experiência, o que é pro de market fit?
Posso só voltar um pouco.
Que você falou isso semana passada?
Estava num evento, aquele evento Brazil it, Silicon Valley.
Já ouviu falar?
É, é, é basicamente 11 Carnaval no nordeste que vai todos os Paulistas e eles se encontram lá no nordeste, eu falo que é isso.
Então vem todos os Founders de São Paulo que vão se encontrar no vale do Silício, que é uma coisa ridícula, mas é.
O evento acabou sendo legal e um dos palestrantes que foi escrever um livro que chama product market fit na era da IA.
Aí, beleza, o cara é bom, um investidor interessante.
Foi uma das palestras que eu fui ver, ele tava dando o livro pra todo mundo.
Também, né?
Coisas grátis, quem não gosta?
Peguei meu livro, voltei, dei uma folhada que eu não gosto muito de livro de Business, mas estava ali lendo e é nada mais é do que tipo experimentação rápida, sei lá o quê, com IA no final de cada frase.
É um livro que ó de com capítulos e todos eles é tipo, faça a mesma coisa que a gente vem fazendo, só que com IA, entendeu?
E com certeza foi uma IA que escreveu esse livro, né Ana?
Muito provavelmente, e.
Inclusive, eu estou até com uma teoria que eu acho que algumas pessoas já são Maya, depois a gente pode falar disso, mas enfim, e o que eu achei bizarro desse ponto é, o mundo muda, mas a definição de produt market feats, tipo, não sabe?
Daí você me perguntou o que é pra mim ir pro turra, que é uma sócia.
Até a gente estava falando de semana passada no nosso podcast, que foi da onde você viu o post é fazer a empresa funcionar, gente, quando você entende o que que é uma empresa que funciona?
Qual que é o qual que é o conceito de uma empresa entregar valor para os seus acionistas?
Ponto, seja os seus acionistas, o founder, o time, o investidor, o investidor da bolsa, o que quer que seja, como que o acionista ganha valor, como é que ele dividendos, né?
Como que o dividendo acontece?
Lucro, Ebitda simples.
Entendeu?
Como que a gente chega lá?
Você tem um produto com margem positiva.
Precisa ter cliente.
Cliente precisa usar o produto e fazer a margem positivar.
Parece simples, idiota, mas nada mais é do que entregar um produto na mão de alguém que precisa e que essa pessoa tem existam quantidades suficientes dessa pessoa para pagar o seu salário, entendeu?
E para pagar o salário dos seus coleguinhas, para sobrar um pouquinho de dinheiro para entregar para os acionistas no final do ano.
E daí assim a empresa cresce.
Eu acho que tem muita, é.
Romantização ao redor desse termo que é tipo assim, parece que é uma coisa linda, que AI o momento você sente, né?
As pessoas falam assim, você sente o market fit?
Não, gente, você vê uma linha na sua DRE, entendeu?
Esse é o market fit, você vai lá, vai fechar seu Balanço um mês e você vai ver como é que foi esse mês, entendeu?
Então não tem tanto isso de sentir, tem que trabalhar pra cacete, acertar EE fazer o resultado acontecer, tipo infelizmente sabe, não é romântico.
Ô Ana, como que funciona o método chanelis?
Para quem não não conhece é, ele fala que tem um número mágico, né?
Tem um número que se você alcança esse número, ele é mágico.
Ele significa ele representa que você chegou no market fit.
Ele fala, ele, ele mede pela falta que eu acho uma coisa simplesmente genial, né?
Inclusive recomendo.
É aquela coisa, né?
Só dá valor quando falta, quando perde um dia ouviu essa frase na terapia 1000 vezes.
Mas pra um produto digital ou pra uma empresa, a pergunta que a gente faz pro cliente é exatamente essa, como você se sentiria se esse produto, essa empresa, se seria, se deixasse de existir?
E aí tem 3 respostas indiferente, ficaria desapontado ou ficaria muito desapontado?
O número mágico é se 40% dos seus clientes ficasse desapontado ou muito desapontado.
Mágico, quer dizer, o chanelis.
Quando ele construiu essa métrica, ele encontrou que para as empresas que tinham dado certo, ou seja, estavam entregando valor para os seus acionistas e crescendo, elas tinham esse padrão em comum, que era mais de 40% das pessoas já ficaria desapontados.
Como é que eu traduzo?
Isso faz falta.
Se faz falta porque importa, se importa porque tem valor e se tem valor ou porque vai gerar valor.
Então esse é o número que AA gente escolheu usar essa métrica porque eu acho que junto com as outras métricas de negócio, a que a gente pergunta pro cliente tem que ser essa.
Eu acho que nenhuma outra reflete tão bem se esse produto realmente impactou a vida desse cliente quanto essa simplesmente porque você vai colocar o seu cliente numa situação hipotética.
Daí na existência do seu produto e aí ele vai ter que pensar assim.
Tanto que alguns clientes da nó falam, pelo amor de Deus, não, não deixem de existir, porque eu não sei o que eu faria.
Então, pânico, desespero total tem desses.
E você consegue sentir que você provocou isso na pessoa.
Você fez ela pensar de jeito diferente.
E essa pergunta ela é tão legal também por isso, porque ao pensar de um jeito diferente, a resposta autêntica é espontânea.
Ela não é maquiada.
Ela não é, por exemplo, automático, igual um NPS da vida.
Hoje já tá tudo automático, sim, indicaria 10, tá bom, então a gente escolheu esse número.
O número aqui na no é 88%, então mais que o dobro do do que eles, eles recomendam como benchmark.
E a gente coleta a pergunta em resposta qualitativa também.
E a gente lê todos os dias todas as fotos que chegam.
Eu adoro ver as pessoas que ficam desesperadas.
Outro dia, uma menina assim, gente, eu não sei o que eu faria, mas eu acho que eu IA terminar o namoro a nó.
Pra quem não sabe, é uma conta conjunta e a menina preferiria terminar o namoro do que ficar sem usar a nossa conta pra fazer a gestão do dinheiro do namoro, entendeu?
Então, cara, se isso não é um produto que impactou a vida dela, eu não sei o que que é.
Então, basicamente 88% dos clientes e da no morreriam se a no deixasse de existir a isso.
Morrer é muito ficariam desapontados ou muito desapontados?
Morrer você está no mood, né?
De querer matar a galera.
OK, pronto, meio então 81% vão ser mais simpáticos aqui, 88% da base da nos se reuniriam às 2:00, domingo, no vão do MASP para protestar.
Pela falta da nu, é isso?
Eu também não sei.
Eu estou repetindo, eu sou binária, eles ficariam desafontados ou muito desafontados.
Posso fazer o desafio do vão do MASP, eu posso mudar essa pergunta mês que vem, se você quiser, e falar, você iria comigo?
Até o vão do MASP foi fazer um protesto, né?
Daí eu te conto.
Só que você falou sobre a conta compartilhada, né?
É mas a no.
Não nasce como uma Conta Digital compartilhada, ela tem um posicionamento de aplicativo de divisão de contas.
No início, quando você percebeu que precisava mudar o core é e como que foi esse momento de ruptura interna e com e como, né?
Como que isso se conecta com o trot market fit?
Ana?
A gente nasceu como um aplicativo de divisão de despesas.
E era muito abrangente, né?
Servia para qualquer pessoa que quisesse dividir despesas.
Quando foi esse momento, quando a gente quebrou, é simplesmente porque a gente olhou o nosso Balanço, nosso DREA, gente falou, cara, isso aqui está quebrado que qual que é o conceito de estar quebrado?
Para mim, é, cada cliente que vem me custa mais do que ele me traz retorno.
Então, uma balança negativa.
Eu preciso literalmente desembolsar dinheiro para te manter como meu cliente.
Eu estou pagando para ter você e o nosso dinheiro.
Dito isso, o nosso dinheiro então vai acabar em algum momento.
Ou seja, quanto mais cliente, mais eu gasto.
É o oposto do que se espera dentro de uma empresa.
Por que que isso aconteceu?
Porque nosso modelo de monetização estava baseado na taxa de intercâmbio do cartão pré pago e em abril de 2023 foi 23.
O banco central fez um decreto que diminuiu pela metade a receita desse cartão.
E aí naquela hora a gente quebrou, porque se 100% do que tava, que era mais ou menos 1.6, 1.6 de tudo que você gastava com a nó, vinha pro bolso da nó.
Ele diminuiu por menos que a metade virou 06.
Aí naquela hora, pá, quebrou os números.
E isso fez a gente pensar.
Então veio de um fator externo regulatório do banco central, que mudou o jeito de monetizar o nosso produto na hora.
E aí eu falei, cara, não, não tem como eu crescer, porque quem que vai subsidiar vai virar 11 subsídio esse daqui.
E aí a gente parou, fechou o aplicativo, tiramos ele da loja, só quem tinha, continuou com o app e a gente ficou 23 meses, tipo de junho, julho, agosto, fechado, conversando com os clientes e perguntando, você viu o valor?
No que que você viu?
O valor, se parou de existir, pra quem que vai fazer falta, quem é você?
Em que situações você usa?
E antes, como eu falei, ele era um aplicativo que tava muito genérico pra qualquer configuração de grupo que quisesse dividir despesas.
E aí a gente entendeu que só quem tava e tava usando mais mês após mês e tava com essa dor do chanelis muito latente, não muito desapontado, eram os casais de tipo 25 a 45, pais de pet.
Ficou muito nítido isso.
E aí a gente montou o nosso nicho, a gente reposicionou o produto inteiro.
A gente reciclou parte da tecnologia que daria pra usar nesse novo posicionamento e a gente fez esse trabalho de market fit meio ao contrário, porque a gente já tinha market, né?
Então a gente já tinha uma amostra de qual que era o market que tinha dado fit.
E aí a gente entendeu, deu fit com o quê?
A gente pegou o nosso produto inteiro, a gente descobriu que tinha dado fit com o fato, uma proposta de valor muito simples, que era ver tudo do casal num lugar só.
E aí a gente se pôs a pensar, então como a gente consegue?
Fazer o casal ter tudo do casal num lugar só, pra não ter briga, pra não ter estresse, pra não ter discussão.
E assim a gente fala que daí veio o nosso encontro, né?
O nosso encaixe de produto com mercado.
Porque esses casais jovens, pais de pet, que estavam órfãos de solução financeira, precisavam de um aplicativo pra ter tudo do casal num lugar só.
Aí a gente deu uma bagunçada lá no nosso app, refizemo ele e em setembro a gente lançou.
E quando a gente lançou a gente se posicionou como conta para casal.
Conta compartilhada para casal?
Aí a empresa começou a crescer naturalmente, tipo assim, sem a gente precisar investir, porque uma diferença muito clara desse posicionamento foi o que mostrou pra gente naquela época que a gente tinha market fit.
Como que a gente media com essa pergunta que daí bateu 88%, porque a gente tirou todo mundo que não se importava com a solução e ficamos só com os casais.
Mas também com todas as outras métricas de negócio, então, receita receita pro casal, custo pro casal, custo de ativação, custo do casal que só fez trial e nunca usou, custo de aquisição, custo de emitir um cartão.
E aí, no final das contas, a pergunta era para de pé, como é que tá o nosso nossa DRE, né?
E ali a gente encontrou um caminho que, sim, parava de pé.
Então, sim, era uma empresa e tínhamos encontrado market fit.
Vou fazer uma pergunta só pra ser o momento ou do episódio que é comparação do aplicativo divisão de contas para o aplicativo de casais hoje de compartilhamento de contas do do do casal, é qual foi o crescimento da no é tem número, pô.
Crescemos 3 vezes, crescemos tantos por cento quando a gente fez essa mudança.
É de chave assim de de posicionamento, de de aplicativo de empresa.
Eu quero, eu vou te mandar o gráfico tá pra você postar depois.
Mas era assim, ó, primeiro ano a gente não crescia, tipo, entrava, a gente, saía a gente, mas a gente não crescia, então era uma reta e eu tava desesperada porque eu já falei, Mano, isso aqui é o modelo de negócio, é quebrado, não, não cresce, tá errado.
Quando a gente lançou pra casar, a gente cresceu 18 vezes nos 10 primeiros meses, daí a reta faz assim, ó.
Mas o que mais importa pra mim é, não é nem esses 18 vezes, é 18 vezes, muito no boca a boca, muito no orgânico, porque esse é um fator que é subjetivo, digamos assim.
Difícil até dividir, mas se você é um casal e você tá procurando uma conta pra casal, você encontra uma conta pra casal fit mete, encaixa.
Se você é um casal, você não tá procurando aplicativo para dividir despesas, entendeu?
Então, muito do nosso market fit se deu também no nosso reposicionamento.
Repara o que eu falei.
Oo app continua muito parecido, a gente tirou algumas funcionalidades, só a gente entrou com a cobrança da mensalidade, mas o app em si, a funcionalidade de ter 2 contas amarradas no nó é a mesma de lá de trás.
Só que ao invés de falar divisão de despesas, a gente falou, conta pra casal, entendeu?
E aí vieram essas 18 vezes em número de clientes e, consequentemente, em receita também, porque a nossa receita é por cliente, né?
O que, ô, ô, Ana, o que foi mais difícil nesse processo?
Tudo admitir que o é que o produto não encaixava do jeito que vocês queriam no início ou ter a coragem de testar algo que podia dar muito errado de novo.
Meu.
Foi admitir que não, não estava bom, eu chorava, eu fiquei muito mal porque eu amava a solução anterior.
Eu falava, cara, que foda que era um cartão que que debitava de várias contas meu, eu ainda acho que isso precisa existir, é genial, entendeu?
Quem inventou que um cartão só vai estar conectado com uma conta?
Quem inventou isso sabe, e a gente desinventou, a gente falou, não, não, não, o cartão pode estar conectado com quantas contas você quiser.
Da Ana, do Paulo, do João, do Lucas, do quem você quiser, da Carol, entendeu?
Montou um grupo de 20 pessoas.
Esse cartão vai estar conectado com as 20, passou, todo mundo paga.
E a gente tinha feito muitas alterações dessa outra versão.
A gente tava alucinadamente, soltando, é novas funcionalidades, uma por semana a gente tinha montado aqui um esquema de 11 cadência de entrega ridícula, que eu nunca vi em nenhum lugar.
Toda semana a gente lançava uma coisa nova e a gente comunicava.
Os clientes amavam antes que foda, só que amavam.
Talvez se eu rodasse um NPS, eles iam falar que amavam, entendeu?
Mas na hora do vamos ver, a empresa não estava crescendo, sabe?
Então, a decisão de ter que mudar pra uma coisa diferente foi meio que assim, ela veio do fato que a gente descobriu durante aqueles 3 meses fechados que tinha caminho.
Porque se eu achasse que não tivesse caminho, eu IA ter fechado a empresa.
Então poderia ter sido muito triste, entendeu?
No sentido de falar, testamos aqui, ninguém usa, ninguém está vendo valor, investidores, obrigada, vou ter que fechar, toma aqui o resto do dinheiro de volta, não.
A gente deu a sorte, né, vamos dizer, de encontrar um cororte de os olhos que estava usando esses casais, pais de pet, que, eu brinco, eles estavam assim, pelo amor de Deus.
Faz mais funcionalidade pra gente, faz funcionalidade de casal, quero ver o que que meu marido tá comprando, eu quero mudar o nome, eu quero mudar a foto, entendeu?
Eu quero por aqui o nosso aniversário de casamento Pra Ele receber um lembrete, tipo, e aí a gente começou a ouvir essas demandas muito latentes e eu falei assim, caraca, as pessoas querem marcar o aniversário de casamento dentro de um aplicativo de banco, e daí naquela hora eu falei, tá, tem alguma coisa aqui, entendeu?
Então essa parte da decisão me deu gás, me deu energia.
A primeira parte de perceber que não, que estava quebrado, foi deprê bad total.
Quais métricas é a gente vai chegar?
Ana, calma que a gente vai chegar no NPS que você odeia.
Mas quais métricas você vocês aí começaram a acompanhar depois do marketing, do marketing fit?
É porque depois de ser uma busca, virou algo mais próximo de manutenção e otimização, né?
Porque você não precisa, tá OK?
As pessoas e os especialistas de Project market fit vão falar que não, prot market fit é eterno.
Você tem que sempre buscar atualizar.
Pipi pipa, popota, OK, tá bom, tá bom, tá bom.
Mas quais métricas vocês começaram a acompanhar?
Vai mais para manutenção e otimização, né?
É as métricas de negócio, então receita pro cliente, né?
Receita total.
Retenção, que também é outra que eu também odeio esse nome, não odeio a retenção, tá?
Eu odeio o nome, a gente pode falar disso depois, porque eu acho muito estranho eu falar, eu estou retido, tem uma retenção prendi meus clientes aqui, reter não parece prender, mas enfim, não é isso que eu quero, mas o nome que se usa é retenção, então ok, é margem pro cliente, né, que é a margem de contribuição, receita por funcionário, a gente também olha.
Porque eu quero saber se a empresa eficiente, então não adianta nada.
Por exemplo, a minha receita está crescendo demais e meu time está crescendo demais, né?
Isso daí, na verdade, é uma correlação direta, é o esperado.
Eu quero que a minha receita cresça e meu time fica igual ou menor.
Notas na loja, nota do aplicativo na loja ainda somos um app, ainda temos notas na loja, volume de tickets.
Por volume de cadastros e que mais que a gente olha.
E o chanelis?
Interessante, interessante, vamos falar sobre ANPS, mas antes de falar sobre ONPS que a métrica que a Ana odeia, você que está assistindo aqui recado, temos recados para você.
O futuro dos produtos digitais já começou e a inteligência artificial é parte do time.
APM 3 acaba de lançar a formação em gestão de produtos de IA.
Um curso pensado pela plot managers que querem criar, delegar e inovar com mais inteligência.
Muito além dos prompts.
Você vai aprender a liderar produtos baseados em a dominar temas como machine Lane de pilane e a generativa e aplicar novas formas de Discovery, experimentação e validação.
Prepare se para o mercado que mais cresce no mundo e torne se OPM que lidera a transformação.
Acesse o link na descrição e saiba mais.
Tem desconto 10% prate gurus, é o cupom, Hein?
Você que está assistindo vendo aqui.
Quero poder dar uma dica, porque ela já deu a ideia, Hein?
Já deu a ideia e o open fire está aí, então eu acho que é o momento, chegou o momento.
De pegar essa ideia do cartão de débito de várias contas e voltar a fazer ele.
Então você que tu quer fazer isso, faz, faça, por favor, não, não, Ana, não fala isso.
Ana não mata o sonho das pessoas.
Ana, calma, você que está assistindo, faça essa ideia, vai com IA, Hum fena, IA cara, fena IA pessoal vai dar certo.
Usa love um replit cursor usa usa escape.
Screep tem que estar na descrição, a lá robô brasileira está na descrição, use usa, vai junto, enfim, mas vai, tenta, tenta, ué, por que não, né?
Tenta, se der errado é errado.
O importante é tentar, não é isso que falam, o perfil está aí, aproveita, está aí, antigamente não tinha, agora está, mas a ideia é boa, não é boa.
Você que está assistindo, ouvindo, comenta que a ideia não é boa.
Cartão que só um cartão que debita de todas as contas.
Por que que eu e você que está assistindo e ouvindo, precisa ter andar, ter na carteira da Apple, pago 5 cartões, 3 cartões, 2 cartões de banco, enfim, tá bom, a ideia tá aí.
Quem tá assistindo, ouvindo, tenta.
Faz aí com a yá bonitinho, depois vai lá no vale do Silício aí combineto, fala com o Gary lá, fala que tem yá, falou que tem yá, independente da ideia, falou que tem a já já ganha cheque assinado e vai embora, né?
Enfim, você comentou que não acredito, Ana, é no NPS como métrica principal.
Ouvindo você aqui hoje, sente se percebe se que é é possível sentir o ódio pelo NPS.
Não sei, é uma impressão minha.
Eu posso estar equivocado, com certeza.
Mas por que que você não acredita?
E o que você colocou no lugar dela para orientar as decisões?
É em que sabe qual que é meu bode do universo.
É porque é mais uma dessas coisas que a galera começa a usar sem pensar pro que que está usando, entendeu?
Tipo assim, gente pensa, usa o cérebro.
Veja se faz sentido, entendeu?
Então vamos lá, o que que é NPS?
NPS vendo inglês NAT pro Mother score, certo, ele é um score que foi inventado entre o líquido de promotores da sua marca e detratores da sua marca.
O que sobra?
O residual disso é o seu score, que as empresas usam pra medir se seu produto é bom.
Olha que absurdo.
Entendeu?
Inventaram de fazer esse negócio pra mim, disse.
O produto é bom pra mim, já falei se o produto é bom, o pneu para de pé, os clientes estão vindo, estão crescendo, estão retidos, tá tudo rolando.
A médica que a gente usa pra mim disso é o chanelis se o meu eu se eu quero saber se meu produto é bom, eu preciso ouvir o que que vai acontecer na sua vida sem esse produto, entendeu?
Ele é insubstituível, ele tá funcionando, ele tá combatendo o problema que você tem, beleza?
NPS as pessoas primeira, as pessoas usam sem nem pensar.
Então teve AA viralização, alguém deve ter postado.
O TikTok do NPS viralizou há 10 anos e aí todo mundo implementou essa porcaria, daquele jeito insuportável.
Que venham os rostinhos que vai do vermelhinho até o amarelo e verde.
E o verde é um rostinho super feliz e o vermelho é um rostinho super bravo.
Que até esse próprio padrão de usabilidade pode ser argumentar de que já está completamente enviesado, né?
Então, em busca de uma avaliação sobre o seu atendimento aos seus produtos digitais, as pessoas falaram, Ah, vamos ao NPS, porque daí a gente vê que se quem fala bem menos, quem fala mal, se sobra um líquido positivo ou um líquido negativo, que que você mede com isso, gente?
Só isso se quem fala bem é mais fala mais alto do que quem fala mal.
Entendeu?
Agora, ali não é falar bem ou falar mal, porque a pergunta é sobre se você recomendaria esse produto.
E aí tem 1000.
Se a gente, se isso aqui fosse uma cebola, tem 1000 camadas que a gente pode olhar entre assim, se eu recomendaria esse produto primeiro, quem sou eu, entendeu?
Eu sou uma pessoa que você quer que recomende, eu sou sua cliente certa, segundo, eu sou eu sou tímida, sou convertida, eu não saio, às vezes eu não saio recomendando as coisas por aí.
Então eu não recomendaria, porque eu não recomendo ponto, sabe?
Terceiro, o viés cultural no Brasil, todo mundo quer agradar, entendeu?
É claro que eu recomendaria, verdinhos ma eu sorrindo com confete, claro, ninguém vai falar, não recomendaria, entendeu?
Quarto mesmo, se eu recomendaria, às vezes eu não tenho pra quem recomendar, tipo, pensa, é o caso da nossa, eu te perguntasse isso e você está numa.
República com 18 anos, só tem solteira ao seu redor, você pode até falar, eu recomendaria, aí eu vou falar AI, que bom, olha aqui, tenho muitos promotores, mas você não tem um amigo, casal, e aí você não recomenda, entendeu?
Ah, eu recomendaria na hipótese, mas, tipo, por isso que eu falo, você é a pessoa que a gente quer que recomende o produto, não, não faz o menor sentido, entendeu?
E aí, por fim, é usar este Combinado de coisas.
As empresas colocam essa pergunta geralmente quando no final do atendimento, no final de uma experiências que geralmente você falou com o ser humano e na cabeça do brasileiro é o que, meu Deus, se eu der nota vermelha AAA, Juliana da LATAM vai ser demitida, entendeu?
A Juliana aqui que trocou minha passagem.
Não posso fazer a Juliana ser demitida verde.
Foi ótima, obrigada, entendeu?
A gente leva muito pra um lado pessoal e de de querer agradar.
Então no Brasil já tem estudos de que o nosso NPS ele está super inflado e que pra você, se você realmente quiser levar ele em consideração, você tem que normalizar ele 20 pontos percentuais pra baixo em outras culturas, por exemplo, no Japão é o contrário, é muita crítica.
Japão, França ele tá no ele tá extremamente crítico, então por ser normalizar ele, você tem que elevar alguns pontos pra cima.
Mas, enfim, por que que para mim isso não é de saúde do produto?
Porque se eu quiser saber se estão recomendando o meu produto, assume se que o cliente gostou, que ele está usando, que ele conhece um amigo que também está usando e que ele recomendou, é melhor eu perguntar, ei, da onde você veio?
E daí você vai me dizer, Ah, um amigo me indicou, pronto, entendeu?
Agora, o NPS em si acaba virando uma grande disputa e as pessoas falam assim, nossa, o meu NPS é 90, nossa, só que, mas você vai ver o cack da da pessoa absurda.
O payback de cack é de 30 anos.
O produto tem margem negativa e não para de pé.
E é um número de vaidade que as empresas usam, como a título de comparação, que eu acho que não faz sentido, ainda mais numa cultura como a nossa, entendeu?
Eu não respondo NPS a Sério, entendeu?
Na verdade.
Toda vez que eu vou responder NPS, eu respondo, eu falo, não usem a minha resposta, não usem esse NPS.
Eu escrevo assim, time que está lendo isso.
Não use NPS para avaliar se seu produto é bom, use esses médicos e pá, porque tipo, é uma cacetada de hipóteses, condições, entendeu?
Então tipo assim não vai te ajudar a definir se assistem market fit.
Sinto muito.
Temos alguém que odeia o NPS?
Mas eu concordo com você, tá?
Eu concordo sempre quando eu vou falar de NPS.
Eu lembro de um caso quando eu era coordenador e eu estava conversando sobre NPS com o coordenador de um XE, ele falando, mostrando pra mim, antes de mostrar pro pros, gerentes, diretores, blá, blá, blá.
E ele falou assim, é nossa, ONPS, está horrível, não sei o quê.
O problema está no produto, tá, ó, vão reclamar que o produto não sei o quê?
Aí eu falei, faz um favor para mim.
Filtra aí no NPS tudo o que for atendimento e oculta faz esse experimento.
O NPS de negativo ficou positivo.
Aí eu falei, aparentemente, OA nossa âncora não é o produto, é o atendimento, é.
E hoje, quando alguém vem falar de NPS pra mim, eu falo, quer fazer teste?
Quer ver todo mundo ficar em choque na reunião gerencial, faz essa visão.
Pega o NPS, filtro o atendimento e você vai perceber que o NPS negativo ou muito baixo não está relacionado ao produto.
As pessoas muitas vezes é.
Manda a pesquisa do do NPS após um atendimento, gente após o atendimento, pelo após o atendimento, a pessoa está puta.
Ela vai responder conforme o atendimento.
Exato, é a emoção mais latente, né?
Ô Ana, eu vou te perguntar agora.
Você recomendaria pipoca doce?
Gente, ele tá falando isso porque eu tô aqui com meu balde de pipoca sim, muito boa.
Eu não gostava de pipoca até 3 meses atrás, agora estou simplesmente viciada em pipoca.
Recomendo, mas o quê?
Pra quem entendeu, porque pro meu pai, por exemplo, não, porque colestral é alto, entendeu?
Pra pra minha amiga que tá tentando emagrecer também não, então não sei se eu recomendaria até pro meu marido não, porque se ele comer eu vou ficar sem.
Talvez não, talvez não recomendaria.
Ok, AA Ana então é meio egoísta com a pipoca aqui, né?
Então ok, não vamos mais falar sobre pipoca.
Ô ô Ana, tem algum com aprendizado, com aprendizado acumulado desse tempo?
É se tivesse que lançar um produto do zero hoje, exemplo, o cartão lá de débito que debita de todas as contas, o que faria de diferente?
O que você faria de diferente na busca pelo prot market fit?
Eu acho que assim que nem eu falei, eu não acho que é muito uma busca.
Eu acho que são um conjunto de alavancas que no final vai determinar seu DRE de hoje de daqui a 6 meses, daqui a 12 meses.
O que eu faria de diferente?
É todo mundo dessa empresa, seja uma pessoa ou seja 5 pessoas que você vai montar, tem que estar orientadas pra esse resultado EADRE.
Ela é bem estruturada entre linhas de receita, linhas de custo.
E todo mundo tem que entender onde é que tá bom, onde é que tá ruim.
No fim, a gente pode fazer essa DRE no na versão unitária por usuário.
É o famoso número Economics, que eu acho que talvez seja ainda melhor para esse comecinho olhar a nível usuário, entendeu?
Porque daí a gente consegue normalizar de novo, tirar as flutuações de crescimento e focar num público muito específico, que nem eu falei.
Quando a gente começou a crescer e eu tive a certeza de que a gente tinha market fit.
Foi quando a gente fez esse reposicionamento, a gente tirou todo mundo que não era o casal.
Dupla renda, Paes de pet que mora São Paulo, Rio, Curitiba, BH, entendeu que ganham 10 a 15000 BRL.
Esse é o público da nó.
E aí a gente falou, é com vocês que a gente vai falar, AI veio um casal de 80 anos que é usar beijo, tchau, não é pra você, veio um casal que está namorando na República agora eu falei, beijo, tchau, não é pra você isso aqui.
E aí a gente conseguiu entregar um produto muito foda, que no uner Economics desse casal é maravilhoso, entendeu?
Então eu acho que esse é o meu principal aprendizado com a nó.
O maior erro que eu cometi é o erro que todo mundo fala tipo, seja bem nichado no começo e a gente começou querendo abraçar o mundo, porque esse cartão que divide despesas e divide a despesa com todo mundo, né?
Com os amigos, com os colegas, com família, com o vizinho, com a despedida de solteira que vai.
25 mulheres você nunca nem viu na vida.
Então pra mim, esse é o essa foi a maior lição.
Engraçado, né?
Porque você falando assim, essas talvez sejam os únicos PMs que continuem resistindo, porque de acordo com nosso último, né pessoal, adiu os PMs das startups, os meus colegas, precisamos dar dicas pra vocês também, né?
Acho que entendam de negócio.
Quanto maior a empresa, mais difícil é de você ter acesso a uma DRE, por exemplo.
Você não vai ver e se tiver, ela vai estar muito, muito agrupada.
Então acho que o mais importante ali é você conseguir desagrupar e entender na sua área, nos seus Quad ou no parte do produto que você está trabalhando, qual é ADRE daquilo, qual é o uner Economics, ou seja, tipo, como que está parando de pé esses usuários, entender as receitas e os custos a nível usuário.
E entender como nessa, em que momento dessa jornada, né, incorre receita e incorre custo, porque o resultado final, que vai ser o lucro, tá na sua mão.
Como OPM conseguir articular pra aumentar, né?
Precisamos entregar o valor para os acionistas, não é?
Então, tipo assim, dito isso, é isso que a gente tem que fazer pra o market fit, que a gente já definiu aqui nesse episódio, que é a sustentabilidade da empresa, é o negócio parar de pé, você precisa ter a noção de negócio.
Então não foge muito disso.
E eu acho que esse é o principal valor que os PMs de hoje em dia podem trazer, porque todo o resto AIA vai fazer numa empresa pequena.
Eu vejo cada vez mais igual.
A gente já falou no outro episódio, os Davis, os designers, os Founders, indo atrás de resolver esse bo por conta própria.
Agora, numa empresa grande, talvez tenha esse espaço pra trazer uma ótica de margem de margem de contribuição de Economics de usuário.
Sabe pra daí você conseguir definir seu Word map, pra daí você conseguir definir essa definição de produto.
Ah, sua visão de produto, sabe pra onde levar?
É difícil, porque ninguém vai sair por aí falando transparentemente como é que está?
anão ser que seja empresas tão maiores que já tem capital aberto, aí é mais fácil.
Mas eu acho que você é tão bom quanto a sua capacidade de desdobrar isso.
E o Word map.
E é isso.
Dicas essas foram as dicas de Anna sucato e esse foi mais um episódio rápido de brutalionist com Anna sucato.
Ana, muito obrigado, muito obrigado pelo seu tempo e por você ter arrumado um tempo na sua agenda corrida de lançamentos aí e tal.
É então você que está assistindo ouvindo o link da nota aqui na descrição, você quer casar?
O pai e mãe de Pete, por favor, é, vai conhecer, use, por favor, use.
É muito obrigado ouvir esse perfil e use, né?
Se você não for casar, o pai, a mãe de pet, vira esse perfil e use.
Enfim, é isso, muito obrigado, Ana, volte mais vezes, tá bom?
Beijos, tchau, fui.