Episode Description
Todos os meses chega a mesma carta. O extrato, a fatura, o débito direto. E todos os meses repetimos o mesmo ritual: abrimos o envelope, olhamos para os números, franzimos o sobrolho — e seguimos em frente. Como se o dinheiro fosse somente uma rotina inevitável. Mas não é. O dinheiro é linguagem. E como qualquer linguagem, precisa de ser aprendida, dominada, comunicada. Hoje em dia, compreender como gerenciar o dinheiro: gastar, poupar e investir, especialmente no que se refere ao Dinheiro: gastar, é essencial.
A literacia financeira não é uma disciplina de economia. É uma forma de comunicar melhor connosco próprios e com quem nos rodeia. Quando dizemos “não posso comprar”, não estamos apenas a recusar um consumo — estamos a dizer ao futuro: “dou prioridade à tua segurança”. Quando dizemos “eu mereço”, estamos a enviar uma mensagem ao presente: “preciso deste conforto agora, mesmo que o preço seja amanhã”. O dilema financeiro é, sempre, um dilema de comunicação e, por isso, o Dinheiro: gastar é uma habilidade que todos devemos desenvolver.
E a verdade é dura: a maioria de nós fala mal esta língua. Ganhamos salários inteiros, mas pouco sobra. Temos dívidas que não sabemos explicar. Somos enganados em pequenas taxas, juros invisíveis, contratos de letra miúda. Chamamos-lhe azar, chamamos-lhe crise, mas dizemos raramente o que é: falta de literacia.
Dominar o dinheiro: gastar de forma consciente pode transformar nossa relação com a economia e com nossas finanças pessoais.
É aqui que entra o jornalismo — não apenas para relatar, mas para capacitar. Transformar números em histórias compreensíveis, transformar relatórios em escolhas práticas. Foi isso que o Pedro Andersson, jornalista da SIC percebeu: que um jornalista não tem só a missão de informar, tem também a de ajudar a viver melhor. Daí nasceu uma rubrica televisiva que se tornou referência nacional: o contas-poupança .
Ao longo desta conversa, extraímos três lições simples e universais:
A primeira é a pergunta certa:
Para onde está a ir o nosso dinheiro?
A segunda é o poder da escolha: cada “não” que dizemos hoje é uma mensagem de futuro.
E a terceira é a liberdade: não é ser rico, é poder decidir.
Falamos de casas a preços impossíveis, de carros que não precisamos de ter, de supermercados onde a inflação parece duplicar a conta. Mas também falamos de estratégias concretas: renegociar contratos, comparar preços, cortar despesas inúteis. Comunicação pura, aplicada à vida real.
Este episódio não traz fórmulas mágicas. Mas deixa um espelho. E nesse espelho, cada resposta é uma pergunta que se devolve a quem ouve: sabemos explicar as nossas prioridades à família? Sabemos falar com os bancos? Sabemos ouvir os sinais que estão escondidos num extrato?
A maior riqueza não é o dinheiro em si. É a capacidade de escolher — sem medo, sem pressa, sem ilusões. Porque comunicar bem com o nosso dinheiro é, no fundo, comunicar melhor com a nossa própria vida.
LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO0:12
Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre a comunicação.
A pergunta do dia é, sonham em ser ricos algum dia, ganhar o euromilhões, investir na bolsa e ter sorte ou mudar para um emprego das arábias com um salário de futebolista?
0:29
Só que a maioria de nós lida com rendimentos mais modestos e com as pequenas despesas que parecem furos no nosso tanque dos rendimentos.
Este programa é sobre isso, sobre o que sabemos sobre o dinheiro e o que fazemos com isso.
0:54
Todos os meses chega à mesma carta, ou OE mail, o extrato, a fatura, o débito direto.
E todos os meses repetimos o mesmo ritual, abrimos o envelope ou OE mail, olhamos para os números, trazemos o sobrolho e seguimos em frente e pagamos a conta.
Claro, como se o dinheiro fosse apenas uma rotina inevitável.
1:13
Mas não é.
O dinheiro é uma linguagem e, como qualquer linguagem, precisa de ser aprendida, dominada e comunicada a literacia financeira.
Não é uma disciplina da economia, é uma forma de comunicar melhor, connosco próprios e com quem nos rodeia.
1:28
Quando dizemos não posso comprar, não estamos apenas a recusar um consumo, estamos a dizer ao futuro, dou prioridade à tua segurança, dou prioridade ao futuro quando dizemos eu mereço, estamos a enviar uma mensagem ao presente, eu preciso agora, deste bem, deste conforto, mesmo que o preço venha depois, venha amanhã, é.
1:50
No fundo, o dilema dos créditos.
O dilema financeiro é sempre um dilema de comunicação.
E a verdade é dura, a maioria de nós fala mal esta língua, a língua do dinheiro.
Ganhamos salários inteiros, mas pouco sobra.
Temos dívidas que não sabemos explicar.
2:06
Somos enganados em pequenas taxas, juros invisíveis, contratos de letra miúda e afins, e chamamos lhe azar, chamamos lhe crise, mas raramente dizemos que é falta de literacia.
Falta de saber?
Ignorância no fundo.
2:22
E é aqui que entra o jornalismo.
Não apenas para relatar, mas para capacitar, de transformar números em histórias compreensíveis, transformar relatórios em escolhas práticas.
Foi isso que Pedro andresen, jornalista da sic, percebeu muito cedo, que um jornalista não tem só a missão de informar, mas também tenha de ajudar a viver melhor.
2:41
Daí nasceu uma rubrica televisiva que se tornou referência nacional, o contas poupança.
Ao longo desta conversa, eu retirei 3 lições simples e universais.
A primeira é uma pergunta, para onde está a ir o nosso dinheiro?
A segunda é sobre o poder da escolha.
Cada não que dizemos hoje é uma mensagem de futuro, uma espécie de investimento para os dias que hão de vir.
3:02
E a terceira é a Liberdade, não é ser rico, o importante é o poder de decidir.
Nesta conversa, falamos de casas a preços impossíveis, de carros que não precisamos de ter, de supermercados, onde a inflação parece duplicar a conta.
Mas também falamos das estratégias concretas, renegociar contratos, comparar preços, cortar despesas inúteis, comunicação pura aplicada à vida real e ao dinheiro.
3:27
Este episódio não traz fórmulas mágicas.
Mas deixam o espelho e nesse espelho, cada resposta é uma pergunta que se devolve a quem ouve.
Sabemos explicar as nossas prioridades à nossa família, sabemos falar com os bancos, sabemos ouvir os sinais que estão escondidos num extrato.
A maior Riqueza, afinal, não é o dinheiro em si, é a capacidade de escolher sem medo, sem pressa, sem ilusões e com exigência, porque comunicar bem com o nosso dinheiro é, no fundo, comunicar melhor com a nossa própria vida.
3:57
A de agora.
E a do futuro, Pedro, tu vens, tu vens a telefonia?
Venho da TSFO.
Sítio onde tu tu nasceste profissionalmente foi?
Rádio Clube da colher.
Primeiro.
Primeiro sim, ainda estava No No secundário e depois apaixonei.
4:15
Me a primeira vez que entrei na rádio, não.
Não quis saber dos dos gira discos, nem da música, nem nada.
Havia lá uma salinha ao lado em que havia gente.
A escrever à máquina na altura, escrever à máquina era absolutamente normal.
4:31
Haverá pessoas que estão a ouvir este podcast e que não fazem a mínima ideia do que é escrever à máquina.
Portanto, era.
Não havia computadores, portanto, era 11 teclado em que batemos como se fosse um piano, e as letras batiam numa tinta e escreviam numa folha de papel, onde estavam a escrever notícias que depois iam ler às 6 da tarde, ao microfone, e eu disse, eu posso escrever uma notícia, podes?
4:55
Então vamos lá, eu escrevi a notícia.
E eu achei aquilo fabuloso, explicar às pessoas o que estava a acontecer no mundo, neste caso, na nossa Terra, na covilhã.
E nunca mais parei.
Portanto, depois.
Aí o meu sonho era fazer notícias e ser jornalista da rádio.
Hum.
Portanto, tu és o filho.
5:10
O filho.
Aliás, eu também sou filho, filho das da rádio pirata.
Não era pirata, já não era pirata, já não era pirata, mas havia rádios pirata, ou pelo menos nessa fase de transição.
Estamos a falar de muito antes de 97, portanto, eu só comecei mesmo profissionalmente, a ganhar dinheiro já depois de acabar o curso de comunicação social.
5:33
Tirei na universidade da beira interior já em 97, portanto, foi para aí 5 anos antes disso, 567 anos, portanto, nos anos 90.
Como todos os jornalistas.
Toda a gente faz tudo.
É preciso ir fazer todas as coisas, ir cobrir todas as reportagens, ir fazer todos os assuntos, os que a gente entende e os que a gente não entende.
5:52
Lá está.
Depois isso funciona e vais se calhar ao dinheiro.
Porquê?
O que é que te aconteceu?
Uma desgraça.
O que aconteceu foi uma desgraça.
Sabes que isto depois serve de lição de vida?
Não é que.
Se posso ensinar isto às pessoas?
6:09
Mas às vezes, as piores coisas que nos acontecem na vida são as melhores coisas que nos acontecem na vida.
Não se aplica a todos os caras, não.
É?
Claro que não é óbvio.
Então eu queria ser jornalista.
Fui jornalista numa rádio concorrente da tua.
Na TSF, podemos dizer?
6:26
Pronto, OK.
Que era o meu sonho.
Um dia, quando eu fosse muito velhinho e muito bom profissional, depois de ter dado provas de tudo e mais alguma coisa, talvez um dia eu conseguisse chegar à à TSFE, conhecer os meus ídolos, entre aspas, radiofónicos o Fernando Alves na altura, portanto toda aquela gente.
6:47
Alguns desses meus colegas estão agora aqui ainda Na Na antena 1, e passei há bocadinho por eles.
EE vou cumprimentá Los agora quando quando sair.
E portanto, consegui começar logo na TSF.
Portanto, eu pedi estágio AA 30 empresas e só houve uma, que me respondeu que foi à TSF.
7:07
Pronto, mas isto só para agora.
Para simplificar, cheguei à TSFE, fazia tudo, manifestações, greves, desporto, economia, política, tudo e mais alguma coisa.
E era isso o meu objetivo, contar histórias e da da melhor forma possível.
Era esse o meu objetivo.
7:22
Portanto, na altura em 97 eu fui ganhar 700, o equivalente a 700 EUR.
O que era para um rapazito, uma Fortuna, eram 3 salários mínimos nacionais, portanto, à data.
Lá se se regressarmos ao passado, portanto, ganhava bem até o meu futuro sogro.
7:42
Quando lhe disse quanto é que eu ganhava, ele disse, não está mal.
Já podes, já podes casar com a minha filha.
É basicamente pronto, OK?
Não é por aí que a coisa vai lá.
Tenho de arranjar outra desculpa, se for o caso.
Bom, então fui jornalista.
Durante muito tempo.
A minha mulher, na altura, era formadora profissional para os mais experientes na vida.
8:04
Lembrar se ão do fundo social europeu, em que choveram milhões da Europa para Portugal, o equivalente, agora mais ou menos ao PRRE.
Havia muito dinheiro para formação e então ela ganhava, trabalhava 3 dias e ganhava o equivalente a 1000 EUR.
Para dar formação, atendimento ao público na segurança social.
8:22
E tu pensaste, fiz uma má escolha lá fui eu para o jornalismo.
E afinal.
Não, não.
Eu ganhava bem, ela ganhava bem, estávamos casados, tínhamos a nossa vida em conjunto, não tínhamos filhos.
E, portanto, quando tu ganhas bem e nessa altura não tinhas nenhuma perspetiva de que viesse uma crise no futuro, nessa altura nós achávamos.
8:38
E depois, entretanto, saí da TSFE, fui para a sic.
Portanto, fui convidado para fazer parte do do núcleo de jornalistas fundadores.
Portanto, lá está mais um upgrade.
De 2001 + 1 upgrade em que fui ganhar mais do que ganhava antes.
Então repara um jornalista da televisão na altura, uma professora no ensino público a ganharem bem.
8:59
Nós fazíamos aquilo que é normal se ganhas bem, gastas bem.
Chapa bem, chapa ganhei, chapa batida.
Tudo bem e achávamos que éramos os prémios Nobel da da economia, porque.
Não tens dívidas, pagavas as contas.
9:14
Querias ir passar um fim de semana fora.
Ias vamos trocar de sofá?
Trocamos.
Vamos comprar um carro novo que trocamos?
Pronto, muito bem.
Parece me um conceito de vida bem boa.
Uma vida normal.
Nem nunca tivemos vida de rico nem nem esbanjamos, sempre fomos pessoas equilibradas, portanto nunca nos endividámos, nunca pedimos crédito para nada.
9:32
Comprámos um carro, mas apronto.
Mas isto ainda antes de ter literacia financeira, chega o ano de 2007, neste caso de 2008.
Em que nós já estávamos a pagar a nossa casa ao banco e de repente a euribor sobe para 5%, o mesmo que aconteceu agora recente.
9:49
Aquilo que nós sentimos agora todos e que eu.
Me senti em 2008 e, de repente eu olho para a minha conta bancária.
A prestação passou de 400 EUR para 800 em poucos meses.
Olhei para a conta bancária e disse assim, espera lá daqui a 3 meses.
10:04
Eu não tenho dinheiro para pagar a casa ao banco.
Ficaste a pensar que aquilo IA por ali acima e que nunca mais parava.
Não entrei em pânico.
Quer dizer, e eu, o que é que eu faço?
Quer dizer, porque tu pensas assim um jornalista e uma professora não tem dinheiro para pagar a casa ao banco, o que é que se passa aqui?
10:21
O que é que nós fizemos de errado?
Sem saber nada, fui ao banco, disse isto, eu não tenho dinheiro, isto, isto é de mais para mim que soluções é que tem para mim.
Nem sequer sugeri nada.
Eu, se fosse hoje, chegava lá e dizia, exatamente o que é que eu pretenderia?
E eles deram me então 2 anos de carência.
10:40
Fiquei a pagar a minha casa até aos 82 anos, OK?
Ainda hoje tenho esse prazo até aos 80.
Claro que já não vou, vou despachar a casa 15 anos mais cedo.
Não é como é óbvio, mas voltei à prestação normal.
10:55
E então foi aí que eu e a minha mulher nos sentámos à mesa e pela primeira vez na nossa vida, pensámos pensámos, não perguntamo nos.
Mas para onde é que está a ir o nosso dinheiro?
Onde é que nós gastamos o nosso dinheiro para começarmos a fazer uma listagem, que é aquilo que eu digo às pessoas, que é a primeira coisa que se deve fazer, que é OOOA chamada selfie financeira, que é quem sou eu financeiramente?
11:19
Quanto é que eu recebo, quanto é que eu recebo, quanto é que eu gasto e em quê?
E então comecei a renegociar sozinho, sem ninguém me ensinar.
Tudo a eletricidade, o gás, o seguro de vida, o crédito da habitação, as telecomunicações.
11:35
Tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo o que eu andava a gastar dinheiro e que não usava anulei.
E só naquele ano eu descobri que consegui reduzir as nossas despesas em cerca de 3000 EUR.
Portanto, andavas no fundo.
Andava a gastar 3000 EUR a.
Mais pela janela.
11:50
Pela janela é quando tu chegares à à à porta da tua casa, ou a janela da tua casa ou da tua varanda se tiveres pegares em 3000 EUR e deitares cá para baixo, como se fosses rico, como se fosses um milionário a deitar dinheiro do do helicóptero.
Porque é que a maioria de nós não tem essa noção?
12:07
Porque, se calhar, nunca bateram de facto, com a cabeça na parede, como me aconteceu a mim agora, entretanto, já passámos por várias crises.
A crise das dívidas soberanas, a crise da COVID, agora esta crise das tarifas do Trump, portanto, várias.
12:24
Pronto.
Já aprendemos?
Já já o que veio a troika e, portanto, nessa altura para para o meu bem, não é profissionalmente.
O que é que aconteceu?
Eu voltando um bocadinho atrás, como eu percebi isto lá está aí é que entra o jornalismo.
12:42
Eu sou jornalista.
Eu tenho que dizer isto às pessoas.
Isto é informação.
Isto é informação.
Eu tenho que.
Partilhar isto com as pessoas eu tenho que partilhar.
Isto com as pessoas.
Sugeria então ao meu diretor de informação na altura o alcires Vieira Na Na Na sic, e disse, olha, tenho aqui uma proposta todas as semanas, dar uma dica com as coisas que eu estou a descobrir é pá.
13:01
Força vai ser com isso, vamos chamar lhe contas poupança, OK?
Bom título?
Porque tinha a ver com contas, tinha a ver com poupança.
Foi o Rodrigo Guedes de Carvalho que que ajudou a encontrar o nome que nós andávamos ali.
A eu disse, é quantas poupanças, não sei quê, quantas poupeias?
Pronto, OK, está feito as células, é simples e funciona e portanto, é tem a ver com o conselho.
13:21
Eu pensava que isto IA durar 6 meses, porque pensei, bom, OK, vou falar da da eletricidade, do carros seguros, do do carro seguros de vida e pronto, e acabou e fechou e não há mais depois arranjo, depois volto à redação normal.
Já passaram 15 anos e todas as semanas eu descubro coisas em que nós podemos gerir melhor o nosso dinheiro.
13:39
Onde é que vais ficar?
A ganhar dinheiro à vida, à vida, à vida real, à minha vida real, à vida das outras pessoas.
De sugestões que os espetadores me mandam.
Do do podcast, de de nas redes sociais, mensagens, telefonemas, pessoas que me encontra na rua.
13:57
Eu às vezes estou às compras no hipermercado.
Eu disse, senhor Pedro, obrigado pelas suas dicas.
Olhe e tenho de falar disto e disto, e não sei quê.
E eu a Sério.
Mas isso é muito interessante.
Portanto, a ponto, logo eu tenho uma lista infindável de reportagens para fazer.
Não com um bocadinho de sorte tu vais com o teu carrinho de supermercado e levas +10 clientes atrás.
14:15
Deixa lá ver o que é que é o que é que este tipo está a comprar para ver se.
Tu estás a gozar ou não, não é que é que já aconteceu?
É é das histórias mais deliciosas.
Que que eu tenho para contar da da quando falo destas minhas experiências com o público que eu estava às compras num hipermercado e há um casal de velhotes que vem atrás de mim e eu oiço o velhote a dizer para a para a para a mulher?
14:41
Vai atrás dele e vê o que ele está a comprar de certeza, que é mais barato.
Porque?
Pronto, é.
É a ideia que as pessoas têm, não é?
Mas isso acaba por ser muito agradável.
Às vezes estou na fila para o peixe ou para a carne e as pessoas dizem, bem, enquanto estou aqui à espera, posso fazer lhe uma pergunta?
14:57
Exato, já agora dei aqui como alguma consultadoria, vá falando.
Mas isso é é o meu dia a dia.
Incomoda, por exemplo, AAA minha mulher, que ela às vezes até se afasta um bocadinho que.
Não é uma figura pública.
Que ela não é uma figura pública, não tem de não tem de levar com com estas situações.
15:13
Eu, por outro lado, sinto isto como um prémio, não é?
Ou seja, é um reconhecimento do reconhecimento público.
Não, não se paga.
Não é o facto de tu sentires que o teu trabalho é valorizado e é reconhecido.
15:30
Porque eu acho que seja qual for a nossa área de trabalho, quando tu ganhas a vida a fazer uma coisa que gostas e ainda por cima melhoras a vida dos outros e eles ficam gratos por isso, eu acho que não há melhor.
É como os médicos, como os bombeiros, como alguém que.
15:46
Que salva a vida dos outros ou que melhora a vida dos outros.
Quer dizer, em qualquer profissão, quando acontece esta sucessão, eu acho que não há melhor, não é?
É uma noção que.
Eu sinto isso também.
Olha, Oo estava agora estavas a falar do dos supermercados EE, provavelmente todos os portugueses tiveram essa sensação com mais ou com menos dinheiro, que subitamente a conta do supermercado duplicou.
16:11
É a minha perceção é que aquilo duplicou.
EEE no meio deste, desta subida dos preços, desta inflação que que já não nos lembrávamos.
Os nossos pais falavam de inflação, mas era.
Uma coisa nós não ligávamos, nem era uma coisa.
Inflação é o que é, o que é que eles estão AO que é que os velhos estão a falar?
16:27
Não era um bocadinho disto.
Subitamente, aquilo duplicou.
EEEO dei comigo a pensar, qual é a parte desta conta?
Que é real das coisas que aconteceram no mundo de do problema do dinheiro que desaparece por aí fora.
E qual é a parte em que alguém me está a enganar e está a aproveitar aqui Oo contexto para fazer subir o subir os preços?
16:48
Vou dar te uma resposta sincera, é irrelevante.
Sai da mesma do meu bolsinho.
Porque tu vais tu ou compras ou não compras?
E essa é uma decisão individual.
Há coisas que tu tens de comprar, não é?
Bens essenciais.
Tens de comprar leite, tens de comprar arroz.
17:05
Mas até esses?
Subiram de uma forma, até esses subiram, estou.
A pensar no azeite, por exemplo, que subiu de uma forma.
Claro, completamente louca.
Tu tens de saber gerir, tens de saber quais são as tuas necessidades e os teus desejos.
Portanto, quando tu vais às compras, tu não precisas comprar.
17:23
Ou se para?
Aquilo que te põem à frente, nem especificamente naquele sítio.
Aí é que entra AA lista das compras e a comparação.
Há pessoas que, por exemplo, isto acontece muito com as famílias que ganham ambos.
O salário mínimo nacional eu tenho o maior respeito por essas famílias, porque acho que são as pessoas que melhor sabem gerir o dinheiro em Portugal.
17:45
Portanto, uma família que ganha o salário mínimo tem já domina a palavra mágica das finanças pessoais, que é o não.
Não quero comprar.
Não é o não.
Às vezes nem é o não quero, não dá.
Quando eu puder, compro.
18:01
Agora, neste momento, não dá.
Tenho outras prioridades.
Quando alguém sabe quais são as suas prioridades, tem metade dos problemas resolvidos.
Portanto, os essenciais tens que os comprar e não estás a fazer.
Mas, por exemplo, e mesmo esses essenciais?
Porque é que não aproveitas as promoções?
18:18
Ah, mas dá muito trabalho ver 5 folhetos de supermercados diferentes e depois ter de ir ao outro e depois comprar o arroz num lado e o leito do outro.
E é a história.
Do outro, do barbeiro de cacilhas, não é?
Qual é a história do barbeiro de cacilhas?
Que é que é?
O barbeiro em cacilhas fazia o corte de cabelo. 5 questões mais mais barato, mas não contavam.
18:36
Era com a viagem do, do, do cacilheiro, não é?
Não, mas lá está.
Tens de fazer também essa conta, mas.
Pessoas que podem escolher se se derem ao trabalho, por exemplo, há uma promoção específica de um produto que consumimos muito lá em casa, porque é que eu não hei de comprar em quantidade, por exemplo.
18:56
Portanto, são técnicas que eu depois fui apurando que que não são nada de génio.
Quer dizer, os nossos avós, já os meus avós diriam as mesmas coisas, é pá, óbvio.
Vai à farmácia do António, que é mais barata que a que a que a eu disse farmácia, supermercado.
Vai ao supermercado, ao ao?
19:13
À mercearia, à.
Mercearia, era isso que eu queria dizer.
Eu cresci numa aldeia, portanto sabia que havia uma palavra.
Portanto, vais à mercearia do do, do do senhor sardinha, que era o lado do Paul, onde eu onde eu cresci, que é que é mais barato que na mercearia do senhor António, e portanto, quer dizer, é óbvio, porque o teu dinheiro, o dinheiro que tu ganhas é limitado.
19:33
Portanto, se é limitado, tens de fazer escolhas e comprar sempre o que tu queres.
O mais barato possível, beneficiando da qualidade.
O problema é que depois nós compramos, muitas vezes por impulso.
Aí é que nós às vezes, às vezes desaumentamo nos a nós próprios.
19:52
Nós queremos sempre que o nosso patrão nos aumente, mas há um inimigo dentro de nós que é normal isso acontecer, porque eu era assim que é, se eu tenho dinheiro e posso comprar, porque é que eu não hei de comprar?
Eu mereço e o eu mereço é uma das maiores armadilhas financeiras durante toda a nossa vida, desde quase, desde que descemos, não é, desde que começamos a gerir dinheiro, até até ao fim da nossa vida.
20:18
Não é uma coisa que acaba quando nos reformamos.
Portanto, o se eu mereço está justificado?
Agora a questão é, isto vai prejudicar me no presente e vai prejudicar me no futuro aquilo que eu estou OA sensação de bem-estar, de de sensação porque fazer compras?
20:35
É um bocadinho, como uma droga, é um.
Parecer imediato?
Torna nos felizes, liberta umas hormonas que eu agora não sei o nome, mas ceritonina ou qualquer.
Coisa do género, quando é um objeto, um telefone novo, aquela aquela pode durar muito pouco, mas mas não a.
20:52
Questão é que no dia a seguir tu já precisas de outro novo, porque o teu colega também já comprou um superior ao teu, não é?
Imagina, por exemplo, o que é?
Isto é, é muito comum, se calhar em todas as sociedades mais mais desenvolvidas que é.
21:08
Tu compras um carro novo é pá e ficas super satisfeita, pá.
Mas se o teu colega, uma semana depois, aparece com o modelo a seguir ao teu ou de uma marca, um bocadinho sobre o teu, já não presta.
Não estás a falar do Ferrari e do Mourinho?
Ah, mas curiosamente eu estava estava na sic e estava a ver em direto.
21:28
EAAA frase que eu ouvi, olha, o Mourinho vai de Ferrari, mas é de 2011 ou é de 2001?
Mas é um Ferrari, mas a Sério, eu nunca vou ter um Ferrari para já, não gosto de carros e só a despesa de ter um Ferrari, nem que fosse de de de pronto, de de, de de Queen, não é, não interessa, jamais terei um Ferrari, mas lá está estás a ver uma pessoa, tem um Ferrari e mesmo assim há alguém que vai achar.
21:57
Não é de não é o mais novo, não é o deste ano, não é o não sei quantos, portanto.
Ou tu tens cabeça EE não te deixas levar pela sociedade, porque é assim.
Se tu reparares as pessoas ricas, tu não as distingues na rua.
22:15
É um fenómeno curioso, os verdadeiramente ricos.
São discretos.
São discretos, eles não têm de mostrar a Riqueza porque sabem que têm o dinheiro.
À exceção das dos Grandes Astros.
Quer dizer, o Ronaldo tem de andar na rua.
Nós esperamos que ele ande na rua vestido de marcas, de do cimo ao fundo, cheio de de de diamantes.
22:34
Mas isso não.
Tem a ver com dinheiro, isso tem a ver com.
Com o estatuto, é o do que se espera das pessoas para além da pessoa querer ou não, portanto, mas se tu reparares, por exemplo, aqueles grandes CEOs das empresas?
Os, os besus e os e os Zuckerberg é pá.
22:52
Andam de t shirts, o ganga, o Tesla, o tipo da Tesla, Oo Elon Musk.
Portanto, os os grandes milionários, e mesmo todos os outros que não têm, não são conhecidos.
É pá.
Muitos deles têm um carro normal.
23:07
Porquê?
Porque sabem que para eles o que é importante não é o mostrar, mas o que.
Têm tudo aquilo que lhes dá verdadeiramente prazer e segurança a eles e à família.
Então, quem é que nos está a pegar este vício da ostentação ou da necessidade do consumo?
A sociedade das redes sociais.
23:23
EE é é tu crias 11 expetativa em relação a ti próprio, por exemplo, OOO, um dos meus carros tem 23 anos, não é?
É um Golfo de 2002.
E muitas vezes vou com ele para o trabalho.
23:41
A minha mulher gosta imenso do carro, já lhe disse, não queres trocar de carro?
Não, não, eu gosto deste carro, anda bem, eu gosto de ele acelero e tal, mas mas já já começa a ser a altura de trocar.
Mas normalmente os meus carros chegam aos 20 anos e comprei em segunda mão.
Eu podia, eu tenho dinheiro neste momento já houve alturas em que não tinha, mas neste momento eu tenho dinheiro para comprar um carro novo.
24:03
Se eu quiser um carro novo de gama alta, tenho.
Mas para quê, então, já?
Agora deixa me perguntar te para quê quer dizer?
Não me interessa não, isso só me IA dar uma dor de cabeça porque vou gastar mais, porque anda mais rápido, é mais potente, o seguro do carro vai ser mais elevado.
24:20
Vou vou estar preocupado porque me podem assaltar o carro, se eu deixar na rua é pá para quê?
Eu para mim, um carro tem que ter 4 rodas, um volante e de preferência alguns pedães, mas lá está, quer dizer, eu não quero que as pessoas sejam iguais a mim.
Eu sou feliz assim e acho que tenho uma visão equilibrada.
24:37
Ainda me deixa mais satisfeito de saber que se eu quiser comprar um carro, podes posso, mas também tenho o dinheiro disponível se os meus filhos precisarem de ajuda ou precisa.
O meu filho foi estudar para o estrangeiro, porquê?
Porque eu pude, não é isso.
24:54
Para mim, é 30 vezes mais prioritário do que comprar um carro novo.
Portanto, é uma decisão.
Olha, não.
Quero decisões são escolhas.
Não quero, não quero sair do carro porque muitas pessoas.
Fazem esse pensamento e estão prestes a comprar 11 carro novo pensando da mesma maneira, lá está, tenho aqui o meu carro, tenho x anos já é bom para para trocar que é, colocam se perante o tal dilema que é, eu pego no dinheiro que tenho no banco, invisto ou compro o carro e está fica o problema resolvido, ou faço um crédito para comprar o carro.
25:26
Pois esse é o grande problema em termos financeiros.
E se quiseres, podes pôr o problema entre aspas.
Porque é assim, eu não sou ninguém para dizer às pessoas o que é que é certo ou o que é errado, o que é que é melhor, o que é que é pior?
Eu tenho vários colegas meus na sic, para quem o que lhes traz verdadeira, verdadeira, pronto, lhes traz Felicidade e satisfação é terem o carro que querem.
25:48
Valorizam isso.
Valorizam isso, se valorizam isso.
Eu não vejo nenhum mal nisso.
É como alguém que é fanático do futebol e que quer acompanhar o clube.
É pá OOO.
Jogo é na Geórgia ou no Cazaquistão ou na ou na Arménia ou no Japão.
26:06
Vão e ficam felizes, quer ganho, quer perca, foram OK, agora têm de ter dinheiro para isso.
De preferência não deve faltar para pôr comida na mesa e antes disso, e é essa a minha guerra, têm de preparar o seu presente e o seu futuro e o futuro dos filhos em termos de reforma, porque as reformas vão ser miseráveis.
26:28
Quando tu e eu nos reformarmos e muitas pessoas que estão a ouvir este podcast ou vão ser surpreendidas, ou então não querem pensar no assunto e preferem ser surpreendidas, eu já fiz as minhas contas e sei exatamente quanto é que eu preciso ter no dia em que me reformar para manter o meu nível de vida.
26:51
Apesar do corte, o exemplo que eu dou No No, no livro.
Tu tens um livro novo já agora, que é que é?
É um livro de dicas.
Quantas poupança?
As melhores dicas são as melhores dicas dos últimos 15 anos do que quantas poupança, portanto, é uma espécie de manual de dicionário em que tem todas as dicas essenciais sobre seguros, crédito à habitação, automóvel, telecomunicações, os apoios do estado que as pessoas desconhecem.
27:13
E que existem e que a gente poderia receber.
É dramático, há pessoas que se calhar até até mesmo aqui na antena 1 pessoas.
Que têm alguma dificuldade delas ou familiares delas, que podiam estar a receber muitos apoios financeiros e não só, mas que ou não sabem ou sabem que existem, mas não acham que é para elas.
27:34
Ou mesmo achando tudo isso, acham que não vale a pena, porque quando lá chegar vão dizer que não e portanto, nem sequer tentam.
E, portanto, isto deixa me horrorizado, porque as leis em Portugal são todas muito bonitas, no papel são fantásticas e ao facto que até existem.
27:51
Algumas são simples de de conseguir pôr na prática, outras não, mas as pessoas não tentam apetece me agarrar nas pessoas levá las pelo braço e dizer, vá, vamos todos agora aqui à segurança social ou vamos todos aqui às finanças e vá, vamos todos fazer isto tudo tudo aqui ao em cor.
28:09
Ao mesmo tempo, vá tudo a preencher este formulário e entregar aqui a este senhor, se faz favor?
Porque é que isso acontece porque nós não percebemos nada?
Falta de literacia financeira e inércia.
E ignorância também.
E se calhar, outras razões que eu agora não não consigo aqui enunciar.
28:25
Mas estas são as principais, que é uma pessoa quando não sabe, não pode fazer sabendo, pode fazer, mas pode não querer, ou pode até querer fazer, mas não sabe.
Fazê lo da forma mais direta e eficaz possível, que é o outro drama que é, às vezes identifico com esta situação, as pessoas vão à segurança social e perguntar, olhe, eu tenho direito a isto?
28:49
A este apoio especificamente, porque a vizinha tem então, e a senhora, quanto é que ganha?
Ah, ganho x Ah, então por 10 EUR não tem direito, Ah, pronto, OK, muito obrigado, mas portanto, não tem direito àquele, mas tem direito a outros 2.
29:04
Mas como não perguntou, a pessoa também não lhe disse, estás a ver?
Portanto, nós temos de saber ter mais informação para depois tomarmos decisões.
Para podermos agir.
Olha, já falamos dos carros.
Agora, olhando para essa coisa que nós precisamos para que não nos chova na cabeça chamada casa, o que é que está a acontecer ao preço das casas?
29:26
Porque é difícil para qualquer comum mortal entender como é que as casas continuam AA acelerar a custar cada vez mais caro e isto está a começar a ficar virtualmente impossível, se é que já não ultrapassamos esse limite que é.
Comprar neste momento, em particular nas grandes cidades, Lisboa Porto tornou se uma coisa completamente louca, alugar o os aluguéis começam também AA aproximar se do do do preço da casa.
29:55
Isto é alguma solução?
Tens alguma ideia do que é que do que é que está a acontecer?
Isto é, só procura e oferta sempre nos disseram.
Os economistas sempre nos disseram, Ah, e a procura e a oferta é a economia estúpida.
Voltamos ao princípio da nossa conversa, que é?
Porque é que as coisas são tão caras nos hipermercados, ou seja, aquilo que nós temos de meter na nossa cabeça.
30:17
Porque repara em todas as dicas que eu dou, quer nas reportagens, quer nos livros, no podcast, na nas redes sociais, em tudo o que eu faço.
Eu nunca entro na parte política.
É propositado.
Fala só de economia só.
Daquilo que está nas nossas mãos fazer nós consumidores.
30:35
Nós, eu, enquanto decisor eu que posso tomar minhas opções?
Não é perante o cenário atual que é este e não permite outra interpretação.
Portanto, as casas estão a preços absurdos.
É um facto.
Os arrendamentos estão a preços absurdos.
30:51
É um facto.
OK, eu vou tentar encontrar maneiras.
De lidar com isto?
E ajudar as pessoas.
Essa é a minha missão e ajudar as.
Pessoas então, comprar porque?
Eu eu não tenho solução para isso, esse.
É o ponto, não é, quer dizer.
Sim, claro que vale a em Portugal, vale a pena comprar, porque.
31:06
Na nossa geração, compra uma casa, vê lá isso faz, já repara.
Muito.
Quais são algumas das das das soluções que eu aponto é perante este cenário, é praticamente impossível um jovem querer comprar, poder comprar uma casa, não é?
Mas por outro lado, há um apoio.
31:24
Que eu digo às pessoas, mas aproveitem.
Este quer dizer, se o estado dá um financiamento de 100%, podem aproveitar.
Já é um apoio.
Mais vale ir ao banco, tentar, então tentar.
Ou seja, porque antes deste apoio, o que é que eu dizia às pessoas, vocês jovens, e os pais e os avós?
31:41
E quem for, tente arranjar maneira de assim que possível, antes dos 30 anos, poupando assim e assim e assim e investindo assim e assim e assim.
Ter pelo −30000 euros para dar como entrada para uma casa, porque o mínimo são os tais 10%.
31:57
Portanto, enquanto não tiveres 30 30000 EUR, esquece a ideia de comprares uma casa.
Portanto, aí o plano passa a ser, como é que eu vou conseguir 30000 EUR nos próximos 10 anos?
Traçar um plano, ver se funciona, corrigir pelo caminho até atingir o meu objetivo.
32:13
Portanto, eu tento encontrar sempre um caminho e uma solução para eu conseguir.
Atingir os meus objetivos, sejam eles quando forem.
Olha, nós estamos aqui muito a falar sobre gastar dinheiro e as grandes rubricas de gastar dinheiro.
Mas interessa me também Oo poupar EEO, poupar a nós ninguém nos ensinou muito mais do que poupar.
32:34
Era põem lá o dinheiro de uma conta a prazo no banco.
Era basicamente o.
Ensinaram também e era o que ele fazia.
Que é mais seguro?
Claro que é mais seguro.
Até que a gente olhou para aqui.
Na altura, até era rentável, porque os juros eram simpáticos, eram coisas que se deviam, agora não.
E subitamente, os juros foram.
Por ali baixo, por ali baixo, por ali baixo.
32:50
Foi aí que eu virei a agulha da poupança para o investimento, porque eu sempre fui um típico português que não arriscava um cêntimo que fosse.
A minha mentalidade era, eu não vou arriscar o dinheiro dos meus filhos, não é?
Tenho 2 filhos e, portanto, este é o dinheiro que eu estou a juntar para a minha família.
33:10
Eu não sou maluco.
Eu, eu não é.
Tem capital garantido, OK?
Pode ser.
Não tem capital garantido.
Então, nem pensar.
Nem sequer, nem sequer queria perceber como é que funcionava esse investimento.
O que o que o capital garantido é quando nós colocamos lá o dinheiro e sabemos que ele não vai?
33:26
Daqui a 20 anos, no mínimo, vai lá estar o mesmo, porque eu não entendia o conceito da inflação, ou seja, para mim, se tivesse 50000 EUR, ter lá 50000 EUR.
Daqui a 15 ou 20 anos, para mim era seguro.
33:45
Só quando eu percebi que 50000 EUR agora equivale, se calhar a 15000 EUR daqui a 15 anos, eu disse, espera lá, não sabes que caiu uma ficha quando eu tive o seguinte raciocínio, imagina, e a minha primeira casa custou 100000 EUR, creio eu, na altura já era um valor substancial, não é?
34:04
Agora pensamos, é pá, isso era uma pechincha, quem me dera, mas pronto.
Podias ter comprado 2 ou 3.
E agora já estavas rico?
Se eu tivesse literacia financeira, poderia dar entrada para 3 casas a minha e punha 2 a arrendar e aquelas 2 pagavam se sozinhas e ainda sobrava, se calhar alguma coisinha para me ajudar a pagar a minha.
34:25
Repara como percebendo.
Como é que isto funciona?
É um risco, não é?
Imagina depois se subia ou se chegávamos a 2008?
AI Jesus.
Tinha um problema grave para resolver.
Se calhar teria de vender as casas.
Nessa altura não poderia aguentá la, mas lá está pronto.
Isto depois é o risco do investimento.
34:42
Mas aquilo que eu que eu estava a dizer é uma pessoa que em 2005 ou 2010 vá tivesse 100000 EUR e os deixasse no banco por medo de investir, ela agora teria lá, vamos imaginar, mesmo com juros vá 105000 EUR. 110000 EUR.
35:04
Não servia para nada.
Na altura, dava para comprar uma casa, agora perdeste quase 70% desse valor.
Sem ter a noção de que isso aconteceu.
Com um produto com capital garantido.
Há uma ilusão, há uma.
Ilusão da da, ou seja, a única certeza que tu tens a última, a única garantia que tu tens é que vais estás a perder dinheiro.
35:27
E eu gostava que os portugueses percebem apercebessem isto.
Porque foi o que eu percebi tarde de mais toda toda esta conversa que estamos agora a ter, eu só percebi tudo isto aos meus 45 anos.
E disseste é pá.
Portanto, até aos 45 anos.
Eu.
Eu eu estive a fazer tudo isto que agora estou a dizer às pessoas para o fazerem ou para pensarem pelo menos nisso, para abrirem janelas na sua vida.
35:50
E então, como é que eu comecei a investir quando os espetadores do quantas poupança?
Começaram a dizer, ó Pedro, mas você só está a falar para o par, para o par, para o par.
Eu tenho aqui 30000 EUR no banco, 50000 ou 10000, ou seja lá o que for.
Mas na altura desceu para zero os juros do do dos depósitos a prazo e as pessoas ficavam ali.
36:09
Mas onde é que eu ponho o dinheiro?
E eu também não sabia, porque eu também tinha o meu dinheiro lá.
Eu disse, bom, olha, vou ter de investigar.
Não disse a ninguém que não sabia, fui investigar primeiro, falei com muita gente, falei com os especialistas de investimento da Deco, falei com vários bancos, com disse, eu ligava para os bancos e dizia assim, vocês têm alguém que perceba de investimentos?
36:30
Claro que é, com quem é que eu posso falar?
E eu disse assim, olhe, eu vamos imaginar que eu tenho aqui 20000 EUR.
Se eu quiser, de facto, ganhar mais do que inflação, o que é que me aconselha?
E como eu sou jornalista, eles têm paciência para falar comigo.
Uma pessoa que vá ao balcão com +20 pessoas atrás.
36:48
Eles não têm por muito que queiram.
É no fundo, produtos pré feitos para apresentar, mas nem sequer.
Explicam muito tempo de atingir objetivos e não sei quê.
Então vão empurrar para aquilo que está em promoção naquele mês ou o que for.
E, portanto, explicar, me.
Fundos de investimento.
Pedro, o que é que é isso?
Fundos de investimento?
37:04
Eles cheguei aos 20 m, disseram assim, assim, e assim tal, então, e mas por isso é preciso muito dinheiro, não é?
Não estão com 25 EUR, já 5 EUR a Sério, então eu tenho 25 EUR e eu pensei assim, então eu posso perder 25 EUR, pelo menos vou perceber como é que isto vai funcionar.
Então começo eu, todos os investimentos que faço que desconheço, ponho sempre 100 EUR, que é aquela coisa, é pá, faz tanta que risquei o para choques para perder este dinheiro.
37:27
Não me vai fazer diferença, mas vou ficar a conhecer o produto.
E é fácil, e é fácil para fazer as contas depois, e é.
Fácil para fazer a proporção, portanto, foi o truque que eu encontrei para, enquanto jornalista, explicar às pessoas como é que para eu perceber.
E então, quando eu fiz isso, em menos de 1 mês, talvez, eu estava a ganhar quase 10% com aquele investimento específico no fundo de investimento num banco normal, eu disse.
37:57
Hã.
Como é?
Que é?
Como assim?
Como assim?
Porque repara a experiência.
Podia ter sido completamente ao contrário, sim.
Podia ter caído.
Não é?
Podia ter caído naquela altura.
E se tivesse caído naquela altura, eu a minha vida, se calhar teria sido completamente, porque iria confirmar a minha suspeita de que isto vai dar sempre buraco.
38:16
Bem, me tinham dito que era melhor pôr o dinheiro a prazo, eu?
Sabia que não me devia ter metido nisto.
Eu não vou.
Eu vou ter medo de dizer isto às pessoas porque eu não quero que elas percam o dinheiro.
Mas, de facto, eu tive sorte naquele momento específico da história e, portanto, durante muito tempo estive sempre a valorizar e depois de 100, pus 1000 e depois comecei a ganhar confiança.
38:36
Comecei a falar de outras ferramentas.
Toda a gente me explicava, Pedro, que era uma outra coisa que não faz sentido na nossa cabeça, que é quando está a cair, não é para resgatar, é para pôr mais.
Não vendas, compra.
Mais não, nunca vender.
Porque aí aí é que perdes.
38:51
Mas é quando nós nos assustamos.
É quando nós nos assustamos por isso.
A maior parte das tragédias, das histórias trágicas das pessoas com quem tu falas que dizem eu uma vez investi e perdi, é porque venderam na altura em que caiu, entraram em pânico e por falta de literacia financeira.
39:08
No livro quantas poupanças, melhores dicas?
Tem justamente aqui um capítulo que é, estou a perder dinheiro, o que é que eu faço?
Não é para explicar às pessoas que quem se mete nisto tem de perceber o que está a fazer.
E porque sempre que tu puseres mais quando está em queda e quando estás a perder, quer dizer que assim que voltar ao normal, vai?
39:28
Haver uma recuperação?
Tu já estás a ganhar mais do que com o dinheiro que lá tinhas antes.
Então tu há bocadinho falavas da palavra só?
Só para teres uma ideia, e as pessoas acham sempre muito isto, acham sempre isto muito, muito estranho e admirável.
Eu tenho ferramentas de investimento deste género.
39:46
Perfeitamente clássicas, que não são burla, não, não se metam em coisas na internet do ponto.
É a questão da confiança, cuidado, como perceber a diferença?
É começar.
Tem de ser numa instituição em que te peçam os documentos.
Todos em que te entregam um contrato em que tens de assinar.
40:01
Tens de dar os teus documentos, tens de responder a um inquérito.
Tem que.
Haver uma cara do?
Outro tem que haver uma cara ou uma instituição, portanto, é assim qualquer um dos dos bancos que nós conhecemos que têm.
Lojas ou enfim, têm dependências.
40:18
Em Portugal?
Esse é um bom sítio para começar na caixa geral de depósitos, se se quiserem, comecem um fundo de investimento na caixa geral de depósitos para não sendo o mais rentável e com e que tem as maiores comissões.
Pá não interessa.
É para começar, é para pôr os 100 EUR.
40:33
Confiabilidade também, sim.
Para perceberem como é que funciona, para não terem receio, terem uma pessoa a quem ligar.
Portanto, eu tenho neste momento, fundos de investimento que estão com uma rentabilidade de 80%.
E o fundo de investimento?
Estás a falar de quê?
Estás a falar de ações, de obrigações?
Os fundos de.
Investimento é um cesto com muitas ações lá dentro. 11.
40:52
Composito, uma mistura.
Sim, ou seja, porque é assim.
Eu, por exemplo, já experimentei comprar e vender ações.
Mas desisto e porque não tenho tempo para estar?
Tipo, empresa é empresa sim, e estás a ver, acompanhar as notícias.
Não, eu não tenho tempo para isso.
Portanto, desiste e vender isso tudo?
Sim, não tenho.
Eu não tenho perfil, porque é preciso estares a estudar os relatórios e contas, estares atento a ver todos os dias.
41:10
E se aquela empresa for à falência, de facto perdes esse dinheiro.
E se houver um propósito, tu, tu, tu tens, tens um tens, uma almofada, por exemplo, profissionais.
Apesares um produto chamado ETF diz me alguma coisa, não?
Faço a mínima ideia, mas podemos já começar por aí, o que é que é OETF?
OETF na minha opinião 11 PPR os PRS.
41:28
O plano para o para a reforma são fundos de investimento, portanto, só que com uma fiscalidade melhor.
OK, então o que é que é um fundo de investimento?
É, em vez de tu comprares uma ação da Tesla, da Microsoft, da Amazon, da EDP, da Galp, do não sei quê, tu compras uma unidade de participação, uma fatia de uma pizza, um pedacinho?
41:51
Um pedacinho em que os ingredientes são 100 empresas diferentes.
Em princípio das boas.
Em princípio das boas.
E, portanto, a médio prazo, as empresas boas produzem coisas, fazem coisas e, portanto, tendem a crescer e.
Portanto, repara para tu perderes de facto esse dinheiro.
42:07
Essas 100 empresas tinham de ir todas à falência ao mesmo tempo um.
Crasho da bolsa.
Mesmo num creche da bolsa?
Essas 100 empresas tinham de ir todas à falência.
Um creche na bolsa é quando desce.
Portanto, se houver um creche da bolsa das 21 ou 6 antes, ou tens de esperar que recupere.
42:25
E, portanto, é isso que acontece hoje, os tempos estão francamente voláteis.
Só para só para não deixar aqui OETF, pendurado.
OETF é também um fundo de investimento, mas que é cotado na bolsa, ou seja, é vendido como se fosse ela própria uma ação e não tem ninguém.
42:45
Em princípio, há exceções, mas em princípio não tem ninguém a gerir.
Ou seja, por isso são muito mais baratas.
É, por exemplo, Oo se calhar de sabes o que é o PSI 20, portanto, é o índice da bolsa portuguesa, em que não são exatamente 20.
Mas é como se fossem as 20 maiores empresas que estão na bolsa portuguesa e, portanto, ao fim do dia, eles dizem, o PSI 20 hoje subiu 1%.
43:08
OK, quer dizer que na média de todas elas subiu 1%.
Portanto, se eu comprar um ETF do PSI 20 nesse dia, eu ganhei 1%.
Se desceu 1% nesse dia, desvalorizou 1%.
Mas ao fim de 1 ano, ao fim de 5 anos, ao fim de 10 OOETF mais famoso é OSP 500 standard por 500, que são as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, da bolsa de Nova Iorque.
43:32
Da bolsa dos Estados Unidos, então.
E é e é isso que eu digo às pessoas para começar, porque não há como enganar.
Ou seja, é verdade que podes ser.
Pode, mas para perder esse dinheiro, as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
43:48
Seria uma catástrofe.
Iriam de ir todas à falência e ao mesmo tempo com uma vantagem que é, se 5 forem à falência, são substituídas pelas outras 5 maiores empresas dos Estados Unidos para substituir aquele índice.
É um cabaz dinâmico no fundo.
Que e, portanto.
44:04
Eu posso comprar um cabaz e pôr todos os meses lá 50 EUR.
Por exemplo, eu fiz um PPR para os meus filhos com 50 EUR por mês, todos os meses, religiosamente, porquê?
O que eu percebi é que OPPR é o produto mais simples em Portugal para começar a preparar a reforma.
44:21
E eu pensei nisso quando tinha 20 e tal anos e achei isso é uma coisa de velhos, então eu quero usar a vida.
Então vou estar agora a pôr 50 EUR.
Eu penses 50 EUR, vou jantar fora, não é?
Depois percebi que foi a maior asneira financeira que eu fiz.
Portanto, aos 45 anos, fiz o meu primeiro PPR para mim, para a minha mulher e para cada um dos meus filhos.
44:40
E, portanto, pelas previsões, e ninguém me garante que isto vai acontecer se eu continuar a pôr 50 EUR para os meus filhos, cada um ou eles próprios, porque haverá uma altura em que eu vou parar.
E digo, meus amigos, agora vocês já ganham.
Se quiserem, continuem vocês.
Não é que eu agora quero usar a minha reforma, mais a minha mulher e quero ir passear.
44:58
E agora vocês, desenvencidas, vão chegar à idade da reforma com 300000 EUR, com 50 EUR por mês.
Gotinha a gotinha.
Porque o importante é começares o mais cedo possível para aproveitares o efeito dos juros compostos, que é outra coisa que eu falo aqui no, no, no que é que?
45:13
São os juros compostos, juros.
Compostos, é quando tu, em vez de quando, recebes os juros.
Em vez de ir para a tua conta, ordem e de os gastares.
Fica no bolo.
Volta para o bolo e, portanto, no período seguinte, não vai crescer só sobre 1000 EUR, mas sobre 1110 EUR 1115 1120.
45:31
E há uma altura em que quem está a ouvir não vê, mas estou a fazer com os dedos aquela curva em que vai o gráfico vai subindo e a dada altura dispara como se fosse um foguete.
Na vertical é um acelerador, é um acelerador, o tempo é o acelerador do dinheiro.
45:52
Quanto mais cedo tu começares, mais, mais, melhores resultados tu vais ter.
E portanto, isso acontece nos certificados de forro, por exemplo, porque qual é o grande truque dos bancos?
É dão te o juro, mas depois não o voltam a pôr, não capitalizam os juros, vai para a conta à ordem, porque senão eles na seguir iam ter de pagar mais dinheiro.
46:15
Portanto, quando te aparece na conta à ordem, qual é a tua tendência?
Gastá lo, claro, está na conta.
É para gastar agora mesmo.
Quando isso acontece, eu posso criar o efeito de capitalização de juros.
Recebi 200 EUR em juros.
Então agora o próximo depósito que eu vou fazer é de 5000 EUR, mais de 200 EUR, se eu fizer isto ao longo de toda a minha vida.
46:38
Haverá uma altura em que eu vou ter muito mais dinheiro do que aquilo que eu imaginei.
Isto é matemática, não é?
Baninha da cobra eu só descobri.
Só me ajudaram a fazer estas contas muito tarde na minha vida.
Portanto, isso frustra, te frustra, te não deixe que isso me frustre, porque eu descobri.
46:56
Houve uma altura em que eu descobri, portanto, se.
Eu ficaria frustrado se eu soubesse disto e não tivesse feito nada.
Olha, está na moda já há há uns anos, mas agora?
Fala entusiasmo com estas coisas, desculpa.
E bem casa que é toda a gente agora sonha que o melhor mesmo é comprar criptomoedas.
47:13
E eu que se nós já pouco percebemos de dinheiro, eu percebo muito pouco de dinheiro.
Então criptomoedas faz me uma grande confusão, que é, aquilo existe mesmo.
A gente põe lá 1 EUR e se transforma um em x.
Qualquer coisa bitcoins, que é mais célebre, provavelmente.
47:32
Tu achas que eu tenho criptomoedas ou não custa?
50 EUR para experimentar os. 100 eu experimentei com 100.
E então, EEEEE acertaste na e.
Depois ganhei confiança e pus muito mais.
E posso dizer te que nesta altura as criptomoedas foram o investimento.
47:52
Com muitas aspas, já vou explicar porquê.
Em que eu tive a maior rentabilidade, eu ganhei mais de 500%.
E o risco?
O risco é gigantesco, é absoluto, é absoluto, ou seja, mais risco, mais possibilidade de rentabilidade, menos risco, rendimento miserável.
48:15
Portanto, tu só podes ganhar dinheiro de facto na tua vida.
Agora lá está.
As pessoas pensam Oo português típico, pensam no tudo ou nada que é.
Qual é o melhor investimento para eu pôr lá todo isso é um erro.
Nós nunca devemos pôr os ovos todos na mesma cesta.
48:30
Redistribuir OOO investimento.
Então, o que é que os especialistas em em em finanças pessoais aconselham ao investimento?
Os mais moderados dizem, não deves ter mais de 5 ou 10% de todo o teu património em criptomoedas.
Agora a questão é, eu, com muito pouco dinheiro, fiz de facto muito dinheiro?
48:52
E eu, na altura em que aquilo disparou na primeira vez, eu, assim que aquilo aconteceu, eu resgatei aquilo ainda podia ter continuado a crescer mais resgatei.
Fiquei contente, olha, correu bem.
Depois, entretanto, aquilo veio cá para o fundo, quando voltou para o fundo, o que é que eu fiz?
49:08
Vou guardar uma parte do que eu ganhei, mas vou reinvestir para ficar com uma parte.
Já que é dinheiro de graça, vá com muitas aspas, porque aquele dinheiro para uma família.
Poderá fazer muita diferença.
Não, isto não é um conselho para as pessoas fazerem a mesma coisa, mas eu olhando para o meu património eu achei eu vou voltar a reinvestir, pode ser que ganhe outra vez.
49:29
Portanto, neste momento não ganhei nada dessas coisas extraordinárias.
Já estive a perder neste momento, estou a ganhar 50%, estou em aterium e estou a ganhar menos de 10% em em bitcoin.
Portanto, também não me vou aventurar naquelas.
49:45
Que são quase brincadeiras e a grandes aventuras em que tu podes ter sorte.
Podes comprar 100 moedas daquelas e tanto podes ficar.
Houve pessoas que ficaram milionárias, mas foi uma questão de sorte ou sabiam muito bem o que estavam a fazer.
50:01
Eu não aconselho ninguém é pá primeiro um PPROK mais seguro, experimenta um PPR depois.
Um ETFOK, depois de ganhares confiança com isto e pá, eventualmente mede compra 100 EUR de uma moeda para ver como é que funciona.
50:18
E só depois de saberes o que estás a fazer é que deves, de facto, pensar de outra maneira.
Não é tu?
Estás a falar disso?
E muita.
Coisa o segredo em tudo é a informação.
Se tu não quiseres ter o trabalho de ler, de tentar perceber, de perguntar.
50:35
De falar com pessoas que sabem fazer e estar ao lado delas e fazer com elas.
Portanto, se não estás para ter esse trabalho, deixa de estar no teu banco, com o teu depósito a prazo, com os certificados de forro.
E isso não tem mal nenhum.
Agora fazer só porque o teu amigo te deu uma dica e assim, olha, tive um amigo que investiu nisso e agora está aí tem um Ferrari EE, ele tem uma casa de férias ao vivo no estrangeiro e não sei quê.
51:02
Pá.
Não se metam nisso.
Olha.
Porque não há Milagres, tu estavas?
A dizer, há bocadinho, fundos ETFs baseados em empresas reais da economia real que vão crescendo.
Isso para mim, lá está, reforça a minha confiança.
Estas criptomoedas ou outro tipo de investimentos?
É difícil perceber exatamente de onde é que, como é que aquilo funciona.
51:20
Sim, mas cada vez mais já estão a entrar na vida normal das pessoas.
Há pouco disseste uma coisa que é verdade, ou seja, é o dinheiro que não se vê.
Tu não andas com bitcoins na carteira?
Daqui a bocadinho, se calhar, deixamos de usar até euros, não é?
Quer dizer?
Já só somos.
Pagamentos eletrónicos.
É assim, eu neste momento eu já não ando com a carteira.
51:37
Eu pago tudo com o telemóvel por MB way e com com e não sei quê.
Portanto, já nem dinheiro em papel eu uso, portanto, acaba por se tornar mais fácil para muitas pessoas.
Isso pode fazer muita confusão, mas o que eu quero dizer é que já há bancos normais em que tu podes comprar, ou criptomoedas ou ETFs de criptomoedas.
51:59
Portanto, se quiseres experimentar, podes ir pelos pelas instituições clássicas.
Com pessoas que sabem daquilo.
Claro, ligas para o teu banco.
E diz, olhe, eu queria experimentar isto.
Vocês têm esse produto, não têm?
Vais para outra instituição, há, há entidades, posso dizer algumas marcas.
52:14
Claro que sim, à vontade.
Não.
Por exemplo, há há um banco alemão que se chama trade Red public, por exemplo, em que tu instalas a aplicação no telemóvel, que é super simples.
O dinheiro que tem lá.
A ordem tem capital garantido, o que tiveres à ordem.
52:30
Não o que é investido depois?
Apagam te o mesmo que OBCE, portanto 2% todos os meses cai te na conta só por teres lá o dinheiro e depois permite comprar as ET FS comprares ações e também criptomoedas.
Portanto, é lá que eu tenho também comprar as criptomoedas, que é 11 banco alemão pronto e com a supervisão do do banco pronto.
52:50
Mas é assim, eu não quero ser injusto porque eu não recebo comissões de ninguém.
Como jornalista, como como sabes?
Portanto, não não recebo um cêntimo para falar o que quer que seja.
Agora, o que eu acho que se é simples para as pessoas, se funciona na revolut, também podes fazer isso.
53:06
Tens muitas outras aplicações que tu podes utilizar No No, no teu dia a dia.
Há bancos completamente digitais em em Portugal, como o moei, por exemplo, embora acho que não tem estes produtos de investimento, pelo menos não com este formato.
Tens corretoras low cost em que as as comissões são baixíssimas, tens de adegir ou tens AXTB, tens a trading 212 pronto quando tu quiseres investigar.
53:32
Existem portas, está?
Tudo no Google.
Vais ao Google?
Qual é a melhor corretora para começar a investir?
Qual é Oo, que é um fundo de investimento?
O que é um ETF?
Como é que eu faço para começar a investir com segurança?
53:48
Portanto, tu vais ter muito este livro.
Tem tudo isto que eu estou a dizer, está, está neste livro.
E agora aproveito para para meter aqui.
Mas mas lá está.
Por eu não saber isso e também por por perceber, por perceber que na internet tens trigo e tens joio, é que eu senti a necessidade de escrever estes livros, porque pelo menos já está filtrado.
54:11
EE, eu experimentei.
Portanto, e detesto as coisas antes de falar delas.
Olha e, portanto, aqui vão encontrar muita informação.
Quero voltar ao mundo dos pobres.
Os pobres têm que pagar a eletricidade.
Os pobres têm que discutir a conta da internet lá de casa ou a conta da TV cabo, que é sempre o fim do mundo.
54:32
E tu ainda estás no tempo da TV cabo.
Isso eu já tu sabes.
No meu tempo, no meu, no nosso tempo também era ATV cabo.
Era era ATV.
Portanto, passa a ser ATV cabo.
ATV cabo, quer dizer, é um bocadinho como aquelas marcas que que assumem o.
54:47
Conceito.
Da televisão, por que é?
Há sempre aquele momento, hora que renegociamos e depois há as fidelizações que me deixam sempre louco.
Mas quando a gente olha para a.
Para a conta geral daquilo, internet, a televisão, mais os canais de futebol, para os para, os looks da bola, como não sei se tu és, mas é um bocadinho de todo.
55:08
Nós temos uma conta gigantesca e há sempre aquele momento em que ou nós tomamos a decisão de lhes telefonar para renegociar qualquer coisa, ou eles te telefonam para te oferecer uma magnífica para promoção, porque está a acabar o teu período de fidelização.
O que é que fazemos à vida?
55:24
Precisamos de um curso para isto?
Que dicas é que tu tens?
Nós não precisamos de um curso para isso.
Eu acho que isso é um bocadinho, uma desculpa que nós damos a nós próprios para não termos trabalho.
Porque dá trabalho, dá de facto aborrecê Los agora, pegando na nessa tua expressão curiosa do mundo dos pobres, o mundo dos pobres é igual ao mundo dos ricos, cujo os ricos, porque os ricos também têm as mesmas despesas, se calhar também não têm a preocupação de ter de escolher.
55:52
Mas, se calhar, alguns desses ricos são ricos.
Porque se deram ao trabalho de começar por aí o caso da eletricidade?
Vamos por aí, porque acho que é um exemplo.
Há mais de 20 empresas em Portugal a vender eletricidade, e quase todas elas são mais baratas do que as grandes empresas de eletricidade, da qual a maior parte de nós somos clientes.
56:18
Portanto, a eletricidade é a mesma.
A varinha mágica não roda mais devagar, o carro não é o mesmo.
A torradeira não vai demorar mais tempo a torrar a torrada.
E nós podíamos poupar dinheiro.
Mas centenas de euros?
Mas porque é que não o fazemos?
56:34
Essa é a.
Coisa diz me, tu quer dizer, é?
Irracional, não é?
Pois, portanto, é assim, se há uma empresa EE, podemos ter.
As pessoas dizem, Ah, mas depois, se faltar a luz.
E podemos mudar DeX em x tempo, não é?
Quer dizer.
Podes mudar todos os dias, se tu quiseres, não estás fidelizado?
56:51
A eletricidade não tem fidelização e.
Continua a haver eletricidade, e.
Continua AEEA garantia do são eles que tratam da a nova empresa é que trata da mudança por ti, então não precisas.
De fazer nada para anão precisas.
De fazer nada, só tens de clicar num botão preencher os dados pessoais.
Não é, portanto, o nome a morada EOOPTE, não é?
57:11
A tua identificação do sítio onde tu estás.
O cartão do cidadão, do teu contador, e eles tratam de tudo.
Portanto, tu em 5 minutos na internet, no formulário ou pelo telefone, desde que tu descubra, eu todos os meses encontras pelo panca.pt, faço, analiso todas os tarifários e digo, qual é?
57:30
Quais são as 10 empresas mais baratas este mês?
Portanto, só tens de contactar essa empresa.
Eu uso o simulador da erse, portanto o que eu faço?
Qualquer.
Pessoa pode fazer a.
Erse, que é A Entidade reguladora, sim.
Sim, sim, é, é do estado, portanto, eu uso o simulador do estado.
57:47
Para dizer a todos os portugueses que este mês as 3 mais baratas são estas deste total de de 10, agora só não poupa se não quiser.
Até faço as contas que é, se paga isto e mudar para esta, ao fim do ano vai ter +150 euros de poupança que ficam no seu bolso.
58:09
Mesmo assim, há pessoas que têm medo, Ah, mas depois se falta a luz, depois eles não vêm.
Não é a mesma empresa que vai resolver os problemas da eletricidade, seja qual for a empresa.
Ah, mas depois tenho medo que me apareça assim uma fatura muito elevada e depois não sei como resolver, está bem, mas está a pagar mais agora.
58:26
Portanto, a fatura elevada está agora, não é?
É uma questão de atitude perante a vida ou nós.
Fazemos para nos aumentarmos a nós próprios ou estamos a engordar as empresas que que não precisam do dinheiro como nós precisamos.
Isto aplica se à eletricidade, aplica se ao gás.
58:43
Já agora, gastifica esta dica há vários, já há mais de 2 anos ou quase 2 anos que o gás mais barato, gás natural, mais barato é o gás do estado.
Portanto, é o gás regulado.
Mas é metade do preço.
Portanto, quem está num num gás de uma Galp, de uma EDP, de uma Iberdrola, não é de todas, seja lá as quais forem, está AA abrir a janela de casa, a abrir a carteira e a deitar 20 EUR todos os meses cá para a rua, mas é para dar aos ricos, nem sequer é para dar aos pobres percebes.
59:15
Portanto, se estás confortável com isso, continua.
Se isso te deixar desconfortável que é tu estás a prejudicar a ti e à tua família.
Por teres preguiça de mudar, OK, se isto fizer sentido para ti e quiseres mudar, muito bem, se quiseres se tiveres na tua cabeça um argumento que te diga não.
59:34
Mas eu prefiro pagar mais para ter esta segurança ou para ter o conforto de não fazer nada perfeitamente respeitável.
Portanto, nada contra cada um faz o que quer.
Eu descobri que podia.
Era acabando com essas gorduras.
59:51
Foi aí que eu fui encontrar dinheiro para depois começar a investir, para depois começar a ganhar dinheiro com o meu dinheiro.
Criaste um ciclo positivo.
Tal e qual.
Só se me ocorre.
Acabaste de de resumir tudo.
Nós vivemos num ciclo vicioso, que é a chamada corrida dos ratos, em que trabalhamos, trabalhamos, trabalhamos para ganhar dinheiro para pagar as contas.
1:00:10
Depois temos de trabalhar, trabalhar, trabalhar outra vez para ganhar dinheiro para pagar as contas.
Então, e para mim, qual é o meu salário?
Repara nisto.
Eu não ganho 1200 EUR por mês.
Espero bem que não.
Não.
Mas até pode ser um bom salário para pessoas que ganham 900, porque depois de pagar tudo a todos, ao banco, à eletricidade, não sei quê.
1:00:33
Se me sobrarem 100 EUR ao fim do mês, o meu salário não são 1200, nem 1100, nem 1000.
O meu salário são 100 EUR.
Porquê?
Porque é o dinheiro que eu posso gerir.
Tudo o resto não podes decidir.
Já estão à minha porta.
Assim, a dia 2 ou dia um dá me cá.
1:00:50
O meu dinheiro já está uma fila de empresas, os cobradores e de instituições que pagar.
Acho.
E quer dizer, nem estão à espera de um envelope, porque vão à tua conta e tiram, nem te perguntam nada.
E eu?
E eu agora só estava aqui a pensar.
Portanto, o teu salário são 100 EUR.
Se tu perceberes, tu podes aumentar o teu salário para 150, para 200, 300 ou 400.
1:01:08
A tua vida muda.
EE começa o tal ciclo, o tal ciclo.
Eu, eu agora só estava.
Ciclo virtuoso.
Estava aqui só a pensar, até para fecharmos a nossa conversa, que fazendo tu experiências em momentos chave, estou a pensar no desgraçado que decidiu mudar a empresa de eletricidade no dia anterior ao apagão.
1:01:24
Depois fico.
Depois há o pagão a dizer, Maria, eu bem te disse que não devíamos ter mudado tudo.
A imprensa?
Mas, mas repara.
Coisas más vão acontecer sempre, independentemente do que tu faças.
E há decisões que tu vais tomar, que eu já tomei na vida e que não correram bem.
1:01:45
Mas eu aprendi com.
Isso como é que lidas com isso?
Aprendendo sempre, olha este este erro eu já não vou repetir e vou recomeçar.
Repara eu.
Eu, na minha cabeça penso assim, eu, neste momento, passei do 8 para o 80.
1:02:00
Eu era ultraconservador em termos de finanças e agora faço investimentos totalmente agressivos, não é?
Portanto, não, não façam o que eu faço.
Mas eu sei que se amanhã eu perder tudo, eu já sei o que é que eu tenho que fazer para recomeçar e voltar ao mesmo.
1:02:21
E essa é uma cultura muito pouco portuguesa.
Por isso é que eu me chamando de herson, o meu pai, o meu pai era sueco e, portanto, eu tenho estes genes nórdicos.
Mas também há portugueses com esta atitude, mas são raros.
Não é, portanto, mãe portuguesa, pai sueco.
1:02:37
Não sei se isso teve alguma influência ou não, talvez tenha, mas é assim, eu consigo ver a parte racional em tudo o que acontece e depois também ter um bocadinho de emoção.
Que dá aqui um bocadinho de sal à coisa, porque nós portugueses somos absolutamente fantásticos.
1:02:53
Eu acho que nós somos um povo extraordinário.
Aquela coisa que nós dizemos a brincar que é, se fossemos alemães, com tudo o que nós temos.
Isto era, éramos OOO melhor país da Europa.
Quer dizer, nós nós podemos ser ter muito melhores resultados sendo como somos.
1:03:15
E isso é que é que me irrita e que me deixa frustrado, porque ver na minha cabeça é tudo claro, como água.
Às vezes as pessoas queixam se de vários problemas que têm em Na Na vida.
As pessoas partilham muitas coisas comigo.
Eu fico muito sensibilizado com isso, porque as pessoas confiarem em mim.
1:03:31
Quer dizer, é uma, é uma, mas é.
Extraordinário é?
Extraordinário, não é?
E eu, EE, eu digo, então é só fazeres isto, fazes isto, isto, isto e isto.
EE resolves esse problema.
Ou pelo menos pronto, poderás resolver o teu, o teu problema.
1:03:47
E depois há sempre aquele momento, Ah, mas é só isso.
E depois, quando as pessoas me contactam a dizer, olhe, fiz e resultou e não, eu fico super feliz com isso, nem sempre resulta isto, não, não, não há soluções mágicas para tudo, mas há coisas que, sim, poderiam ser muito melhores se nós tivéssemos o conhecimento.
1:04:11
E tivéssemos a vontade de mudar alguma coisa.
Sem essa vontade não adianta ter o conhecimento.
Mas depois, no final, tudo isto se resume quando há um abraço português e do vai correr tudo bem e não te preocupes.
1:04:27
Tudo se há de resolver é pá.
Deixa lá isso, isso é só dinheiro.
O que interessa é estarmos bem e estarmos juntos.
Não sei se começará nos outros países, mas isso dá nos sempre uma outra garantia que no final, de facto, as coisas vão vão resolver se.
1:04:43
Mas muitos problemas podiam ser evitados.
EE, muitos problemas graves poderiam não ser tão graves.
Há uma bomba relógio na sociedade portuguesa para terminar com um tom pessimista e otimista.
Ao mesmo tempo, são as reformas.
1:04:59
Portanto, eu vejo pessoas.
Que não todas.
Muitas delas me dizem, eu prefiro não pensar nisso e eu fico assim, está bem?
Tu preferes não pensar nisso, mas vais ter de pensar nisso quando chegar à altura e já não vais ter tempo de fazer nada depois é aguentar e, portanto, eu já comecei a fazer para mim, para os meus filhos, a pensar nisso e a fazer.
1:05:25
Pode não correr bem, mas mesmo que não corra bem, estás a reduzir o.
Risco, eu?
Estou a reduzir o risco e posso dizer a mim, a minha mulher e aos meus filhos, olha, mas eu tentei.
Não fazer nada?
Agora eu chegar lá e dizer é pá.
Eu podia ter feito isto e não fiz.
1:05:41
E agora não, não há hipótese.
Eu acho que seria pior para mim.
Portanto, estou a tentar fazer até ao momento, estou a ter bons resultados.
Partilho isso com outros porque acho que pode ser útil agora, cada um.
1:05:56
Tenho que pensar pela sua própria cabeça e adaptar às suas circunstâncias e à sua personalidade e ao seu perfil e às suas circunstâncias.
Pedro André, muito obrigado.
Olha, foi um prazer estar aqui contigo, não?
IA ver se as pessoas enriquecem e se pelo menos, pelo menos não gastam tirar dinheiro.
1:06:12
Pela janela eu, eu não eu nunca me ouvirás dizer às pessoas para para serem ricas.
Eu acho que a maior Riqueza é tu poderes, fazer escolhas porque.
Tu não serás infeliz se tiveres 99000 EUR e 999 nem serás mais feliz se tiveres 100001 EUR, não é?
1:06:35
Portanto, se tu tiveres dinheiro para comprar e ter as experiências e os bens que te fazem felizes, feliz e puderes dar alguma segurança à tua família, isso para mim já é a maior Riqueza, portanto, eu, com isso, já fico satisfeito.
Pedro Anderson deixa nos uma certeza, falar de dinheiro é falar de vida, é perceber que o salário não é o que ganhamos.
1:06:54
Mas o que sobra depois de pagar as despesas é reconhecer que o nosso maior inimigo pode estar dentro de nós, no impulso do eu mereço.
É aprender que o tempo é o verdadeiro acelerador do dinheiro e que cada escolha de hoje é uma mensagem enviada para o nosso futuro.
Não se trata de enriquecer, trata se de poder escolher entre gastar e poupar, entre adiar e investir, entre deixar que decidam por nós ou assumirmos a nossa própria narrativa.
1:07:19
A literacia financeira é, no fundo, uma literacia de vida.
E se este episódio nos ensina alguma coisa, é que a maior Liberdade não é ter mais, é saber comunicar melhor com aquilo que temos gastar bem e investir ainda melhor.
Se gostou deste episódio, partilho com quem acha que precisa de ouvir estas ideias e subscrevo a pergunta sempre no YouTube, no Spotify, no Apple Podcasts e em todo lugar.
1:07:44
Junte se a nós todas as semanas em perguntas que nos ajudam a comunicar melhor até para a semana.
